segunda-feira, 29 de outubro de 2012

INTERP participa da Mostra Morar Mais Por Menos



Pensando em introduzir no mercado seus empreendedores, a Interp-Incubadora de Empresas contribuiu para que a Uzinga e a Jóias do Pantanal pudessem expor seus produtos em uma das Mostras mais importantes do Brasil e que está presente em Campo Grande, a “Morar Mais Por Menos”.

Os produtos artesanais da Jóias do Pantanal são feitos com o chifre bovino lapidado, comprado de parceiros, como matéria-prima. No processo de lapidação, cera e polimento são usados, mas o material não passa por nenhum processo químico. O resultado são acessórios femininos de grande aceitação no mercado, como anéis, pulseiras, brincos e colares. 

“A Interp é uma grande parceira nossa e nos da abertura em locais que não conseguiríamos expor porque somos uma empresa pequena ainda, e poder expor em um evento como este é muito importante”, revela a empresária Verhuska Pereira.

Pioneira e inovadora a empresa Uzinga traz para Campo Grande, por meio do comércio eletrônico, o Crowdsourcing, conhecido como inteligência coletiva ou co-criação. Uma nova e crescente ferramenta para a inovação, onde os usuários participam ativamente na criação e decisões de produção da empresa.

“Somos a primeira empresa nesse segmento a trabalhar com produtos de decoração e esou muito feliz com a oportunidade que a Incubadora nos deu para mostrar nosso trabalho em uma Mostra tão importante, e se não fosse a Interp não estaríamos aqui”, comenta o empresário Fernando Rodrigues.

Segundo a representante do Ministro de Ciência e Tecnologia, Lúcia Santos, que esteve em Campo Grande na sexta-feira (26), as Incubadoras são muito importantes para o desenvolvimento da sociedade. “O Ministério de Ciência e Tecnologia aposta muito no trabalho das Incubadoras. Está havendo muitas melhoras e mais investimento nesse setor. Acreditamos que com as incubadoras possamos contribuir muito com a comunidade, e um exemplo disso são ao vários casos de sucesso que temos, e que geram renda para várias pessoas”.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Entenda o porquê das falhas nos processos de transição em empresas familiares


Por Miguel Abdo, Administradores.com

Um dos principais equívocos que os sócios ou fundadores de uma empresa cometem quando pensam na sua sucessão é contratar um executivo de mercado para assumir a função de novo CEO da companhia. A questão não é somente a contratação de um executivo para comandar os negócios, mas fazê-lo sem que haja um planejamento para essa transição.

A experiência mostra que quando contratados sem o planejamento necessário, esses novos CEO's têm uma duração muito curta no cargo, causando assim atrasos e desperdícios em todo o processo, podendo inclusive impactar no processo de sobrevivência da empresa no longo prazo. Segundo o BNDES, apenas 30% das empresas brasileiras passam para a segunda geração de herdeiros. Das que passam para a segunda geração, mais de 90% não chegam a terceira.

Uma transição bem sucedida advém de um tripé que consiste em soluções administrativas, culturais e jurídicas. Para iniciar um processo de transição e a chamada "profissionalização" (trazer executivos de mercado para dentro da empresa), é fundamental que se faça um bom planejamento. E tudo começa por um diagnóstico da empresa.

É preciso avaliar a capacidade financeira da empresa, a competitividade, a estrutura organizacional e a capacidade do corpo gerencial. Sem isso, fica muito difícil estabelecer um plano de trabalho. É preciso também identificar a cultura da empresa, como valores, sistemas e políticas, analisando os pontos fortes e fracos.
Antes de contratar um executivo de mercado para ser o novo CEO, a empresa precisa estar preparada no que diz respeito à estrutura organizacional, aos processos administrativos (orçamento elaborado, processos de negócios bem estabelecidos), de gestão e de controles (indicadores financeiros e de negócios).
Um plano de trabalho bem feito contempla o reforço na estrutura organizacional, a implementação de controles (orçamento e indicadores gerenciais), a criação de processos bem desenhados e divulgados e a melhoria de algumas competências. Trazer uma pessoa de fora sem que isso esteja feito, é como dar a chave do cofre para um desconhecido.
Muitas vezes, é preciso que uma empresa terceira, especializada em reestruturação e sucessão empresarial, auxilie em todo o processo, desde o diagnóstico, passando pela elaboração de planejamento, até a implementação das recomendações. É importante também que a empresa esteja preparada para receber um gestor interino nesse momento de transição. Será ele que desenvolverá todo o trabalho até que tudo esteja pronto para que um novo CEO assuma o negócio.
Assim, antes de contratar um executivo, os sócios precisam ter minimamente alguns instrumentos de controle e de gestão organizacional implementados. Além disso, o plano de trabalho deve ter como objetivo final a transição de poder propriamente dita. Com essas ações, a probabilidade de sucesso na sucessão da empresa será infinitamente maior. Fica a dica!


As habilidades que todo empreendedor deve ter

Ter uma boa ideia e paixão pelo negócio não bastam para que você seja um empreendedor de sucesso. Para Fernando Campos, investidor-anjo e gestor da Devise, dominar técnicas de gestão de negócios é a habilidade que ele mais sente falta nos empreendedores brasileiros.“Você pode ter capacidade técnica, domínio de conhecimento e ótimas ideias, mas também é preciso ter visão de negócios, saber gerir e liderar pessoas”, afirma.

Edison Kalaf, professor de inovação e empreendedorismo da Business School São Paulo (BSP), conta que o essencial é acreditar no negócio e se dedicar. “É o trabalho que importa, não basta só investir”, diz.
Com a ajuda de Campos, Kalaf e Rose Mary Lopes, coordenadora do Centro de Empreendedorismo da ESPM, Exame.com listou algumas habilidades indispensáveis para ser um empreendedor de sucesso.
Ser determinado
Por mais que uma pessoa tenha cursos e certificados, dificilmente acertará seu negócio de primeira. “Tem que ser persistente usando a razão, pois alguns empreendedores se apaixonam pela ideia e não conseguem enxergar além disso”, explica Kalaf.
Para Campos, o empreendedor não pode desistir por qualquer barreira.“É preciso ter essa energia para, por exemplo, ligar para amigos e pedir indicações e também para bater na porta de clientes”, afirma.“Um empreendedor tem que matar vários leões por dia, mas tem que ter claro quais são os seus objetivos para poder casar com as oportunidades que surgirem”, explica Rose.
Dominar técnicas de gestão
Contabilidade, recursos humanos e áreas de suporte ao negócio exigem conhecimento formal. Mesmo em uma empresa muito pequena é preciso identificar em quais áreas ele precisa de ajuda e gerir. “Uma boa forma de aprender é frequentar competições de startups, quem ganha fala de seus negócios e conta como se prepara”, explica Campos.
Kalaf conta que o empreendedor precisa assumir que não é genial para tudo. “Improvisação em geral dá certo, mas não dá para improvisar sempre”, afirma. Para Rose, não é um aprendizado fácil: um empreendedor tem que aprender a demitir pessoas, por exemplo.
 Manter-se informado
Para os especialistas, além da importância de se atualizar sobre o mercado em que atua, é preciso estar atento também com o que está acontecendo dentro de sua empresa. “Verifique se há insatisfações. Cocê pode não estar canalizando talentos adequadamente”, explica Rose.
“De nada adianta entrar em um negócio em que pouco se entende. Naturalmente que o empreendedor não precisa ter anos de experiência em um determinado segmento para poder empreender, mas ele deverá no mínimo fazer um belo dever de casa estudando tudo o que puder sobre o tema antes de se aventurar”, explica Campos.
Além disso, é bom o empreendedor circular em eventos de outros setores e trocar informações com pessoas de seu segmento.
Saber ouvir
“Muita gente acha que tem essa capacidade, mas alguns empreendedores têm uma postura muito confiante e não estão dispostos a ouvir opiniões que podem lhe ajudar e ajudar seus negócios”, afirma Campos. Ele explica que um empreendedor precisa, sim, ser confiante, mas precisa aceitar que algumas vezes ele pode estar errado. “Alguns fingem que sabem ouvir, mas depois acabam ignorando ou abandonando tudo que você falou “, diz.
Saber se comunicar
Kalaf diz que todo empreendedor precisa saber vender suas ideias e produtos bem. “Ele tem que ser capaz de comunicar a sua visão de negócios e valores para outros e conseguir inspirar as pessoas com quem trabalha”, explica. Essa habilidade o tornará líder para conseguir apoio para suas ideias e incentivará inovação.
Ter autocrítica
O empreendedor precisa se conhecer bem para identificar quais são os seus pontos fortes e fracos. “Caso contrário, ele pode extrapolar no otimismo, na sua vontade de achar que pode dar tudo certo e que pode fazer tudo sozinho”, afirma.
Ela explica que muitos empreendedores não conseguem perceber alguns sinais de alerta, como de que precisam de um parceiro que seja experiente em uma área que ele não domina.

Decisão de compra é cada vez mais baseada em comentários na web


O consumidor brasileiro dá importância cada vez maior às informações disponibilizadas sobre produtos e serviços na web e usa estas informações para tomar decisões de compra. Esta é uma das conclusões de uma pesquisa realizada pela DraftFCB. O Brasil está entre os que mais possuem pessoas obcecadas por informação, 19% dos entrevistados. Eles são chamados de Information Obsessed, consumidores que não hesitam em verificar toda a informação disponível sobre uma marca antes de decidir pela compra de um produto ou serviço.
Entender como o consumidor se comporta em relação a esta onda de informação é um dos pontos norteadores da pesquisa que ouviu três mil entrevistados em cinco países: Brasil, China, Índia, Estados Unidos e Alemanha. “O mundo está mais complexo em relação à quantidade de informação disponível. Temos algumas mudanças importantes, como a quantidade de informação, o empoderamento do consumidor e a forma como o este cliente usa a informação para tomar sua decisão”, explica Patrícia Marinho, VP de atendimento da DraftFCB, em entrevista ao Mundo do Marketing.
 
Brasileiro está mais atento à reputação
Os consumidores obcecados por informação dão peso especial para as opiniões de outros clientes compartilhadas em blogs, sites e nas redes sociais. A reputação das marcas também é um fator levado em consideração. Cerca de 49% dos entrevistados entendem a reputação como o item de maior peso para a tomada de decisão. Em outros países, este índice foi menor: somente 35% dos americanos e 22% dos alemães colocaram a reputação em primeiro lugar.
 
Além do obcecado, a pesquisa identificou outros quatro tipos de consumidor de acordo com a maneira como este se relaciona com a informação. Após o obcecado, temos o seletivo – 14% dos entrevistados, um consumidor que filtra melhor o conteúdo que acessa. Outros 19% são classificados como funcionais, realizando buscas na web de maneira pragmática. Nesta categoria se enquadram consumidores que declaram não gostar de pesquisas sobre as marcas, mas o fazem por necessidade.
 
Os outros dois perfils são de pessoas que não costumam buscar informações ou realizar pesquisas. No Brasil, 36% dos entrevistados se enquadram no perfil de passivo, apenas reagindo às informações que recebem ou optando por marcas conhecidas para tomarem uma decisão rápida. Pelo excesso de informação disponível, o passivo acaba frustrado e confuso. O último perfil é o information hater, um consumidor que evita a informação e não consegue utilizá-la para a tomada de decisão.
 
Os três primeiros tipos de consumidor têm participação muito ativa nas redes. De certa forma, eles ajudam na reputação das marcas. Apesar disso, nossa população não se mostra muito engajada. “O Brasil tem muitos consumidores nos níveis um e dois, em um índice um pouco maior que a média (33% somando obcecados e seletivos). Ele tería uma tendência a influenciar mais do que outros países. Apesar disso, o brasileiro ainda influencia pouco, pois não é naturalmente engajado. Porém, por termos tantos obcecados por informação, nossos consumidores possuem grande potencial de influência”, afirma Patrícia.
 
Marcas precisam reaprender a gerenciar informações
Os perfis apontados pela Draft sinalizam para a necessidade de um melhor gerenciamento da informação por parte das empresas. Durante o processo em que o consumidor pesquisa sobre um produto ou serviço, ele também está criando uma experiência com a marca. “Se reconhecemos que a busca que o cliente faz  também é parte da experiência com a marca e também parte do processo de decisão de compra, tão importante quanto o preço ou outros elementos, é provável que tenhamos que reaprender a gerenciar isso. A marca terá que desempenhar um papel de curadora”, alerta a VP de atendimento da Draft.
 
Outro apontamento é que 89% dos consumidores brasileiros procuram informações sobre os produtos após a compra. De acordo com o estudo, esta seria uma característica comportamental onde o comprador busca fatos e evidências para confirmar que fez uma boa escolha. Pelo perfil mais comunicativo da nossa população, as buscas que confirmem a boa compra e o compartilhamento com sua rede de amigos e conhecidos seria uma maneira do consumidor brasileiro ampliar o seu capital social.
 
Famílias e amigos ainda representam a principal fonte de informação para o consumo. As propagandas e outros meios tradicionais vêm em segundo plano como meio de consulta. Também aumentou a importância dos reviews de produtos em sites e nas redes sociais. A influência de um consumidor sobre o outro é direta. “As empresas sempre trabalharam com segmentações demográficas, mas talvez seja hora de pensar em segmentar o público pela maneira que este se comporta em relação à informação disponível e sobre como ele a utiliza para tomar suas decisões de compra”, finaliza Patrícia.
 
Fonte: Mundodomarketing.

INTERP participa do E-Commerce Campo Grande +20



A Interp – Incubadora de Empresas, da Fundação Manoel de Barros, esteve presente juntamente com as empresas Uzinga e Jóias do Pantanal, na sexta-feira (5), no encontro do E-Commerce Campo Grande +20, que reuniu os principais profissionais locais de e-commerce para um grande talk show, sobre como os 20 temas chaves do e-commerce no centro-oeste.

O evento foi realizado no Hotel Novotel e teve a participação da diretora executiva do E-Commerce Brasil, Viviane Vilela. Entre os temas debatidos estavam a logística, entrega, tributação, mobile commerce, social commerce, e-mail marketing, search, multicanal, dentre outros.

O empresário Fernando Rodrigues, que é responsável pela Uzinga, foi um dos palestrantes do encontro. "É muito bom ter reconhecimento do trabalho realizado, estar participando de um evento como o ecommerce Brasil é uma oportunidade excelente de mostrar o que estamos fazendo de melhor e trocar idéias com outras empresas do setor"

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