sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

“Ações em rede” supera expectativas

Com o objetivo de consolidar as incubadoras do estado de Mato Grosso do Sul, por meio de ações em rede, para estruturação do sistema de prestação de serviços, e ampliação do número de empreendimentos apoiados, a INTERP, programa de incubação de empresas da Fundação Manoel de Barros (FMB), criou o projeto “Ações em Rede para Consolidação de Incubadoras no Estado de Mato Grosso do Sul”, que conta com a participação de outras duas incubadoras, a Fênix apoiada pela UEMS (Universidade do Estado de Mato Grosso do Sul), e a Pantanal pela UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). 

O projeto, que iniciou este ano, recebe apoio da FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos) e do Ministério da Ciência e Tecnologia e do CNPQ (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).
  

Conforme Marcos Henrique, Coordenador Geral do Projeto, a meta para o ano de 2011 foi superada, e o atendimento das incubadoras melhorou. “O projeto viabilizou a melhoria das incubadoras e das empresas. As incubadoras estão cumprindo com a missão delas, que é de ajudar no desenvolvimento das empresas. E agora, com as consultorias, seus empreendedores conseguem ver a viabilidade de seus empreendimentos. Com isso, eles puderam transformar o sonho em realidade”.

A gerente da INTERP, Sylmara Roberta Lustosa Torres, comenta que, realmente, o nível do trabalho prestado às empresas melhorou com o início do projeto. “Com o apoio da FINEP e do CNPQ o sistema de incubação teve uma grande melhoria. Conseguimos oferecer as empresas consultorias de qualidade. Houve um aumento de 40% na incubação das empresas”, revela a gerente da INTERP.

“Em 2012, nosso objetivo é fazer com que as empresas concluam o sistema de incubação e sejam graduadas com excelência. E assim, alcem vôo para o mercado, gerando mais renda e empregos para a sociedade Sul-matogrossense”, enfatiza o Coordenador Geral do Projeto, Marcos Henrique.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Inovar é sempre o diferencial

por Rodolfo Araújo, Revista Administradores
Inovação. A palavra que virou regra na maioria das empresas de sucesso mostra que seu status de extremamente importante não é por acaso. Ela se transformou no impulsionador do desenvolvimento humano. Mas se engana quem pensa que, para inovar, basta apenas ser criativo. De acordo com o consultor e pesquisador Mark Johnson "o processo criativo não é apenas ter a ideia. O mais importante é o modo como essas ideias tomam forma através do processo de inovação".
Com uma bagagem acumulada de experiências em assessoria para centenas de empresas de diversos segmentos na área de inovação, Mark Johnson – co-fundador com Clayton Christensen da Innosight, uma consultoria de inovação estratégica que abrange vários países – explica à revista Administradores como as companhias podem prever, criar e gerenciar a inovação para alavancar seus negócios.
Às vezes aparecem inovações tão espetaculares que ninguém sabe o que fazer com elas. Você cita os MP3 players, que eram bonitos e revolucionários, mas não eram práticos porque era difícil colocar músicas neles. Como se supera essa Maldição do Inovador – que é quando você inventa algo que está muito à frente do seu tempo?
Outro exemplo que eu gosto de citar nesse caso é o SegWay, que é algo incrível e com muita tecnologia embarcada, mas que não tinha foco em um mercado, não se sabia o que ele deveria realizar. Então, sua aplicação começou a definhar e ele foi relegado a armazéns e estacionamentos.
Entendo que se você é um empreendedor e tem uma ideia nova, essa confusão pode acontecer. Mas, se você é uma empresa, precisa combinar essa invenção com um profundo conhecimento sobre o mercado, sobre que tarefa o consumidor está tentando realizar. E, então, precisa adaptar sua inovação a essa necessidade não-satisfeita.
No caso do SegWay, eu procuraria um tipo de tarefa para a qual esse tipo de veículo se encaixasse perfeitamente – e que, no momento, não estava sendo atendida – em vez de simplesmente tentar vendê-lo para todo mundo. Aconteceu que, em muitos locais, surgiram restrições ao seu uso nas calçadas por medo de acidentes.
Eles deveriam ter começado buscando nichos de mercado nos quais a realização da tarefa estivesse mal atendida – como em armazéns, guias turísticos e patrulhamento. Você precisa adaptar a proposta do produto a essas necessidades. Se você tem algo realmente novo, você precisa entender como isso é importante naquela tarefa.
No caso dos MP3 players, não basta dar aos usuários a possibilidade de customizar a música que querem ouvir. Tem que ser simples de usar, senão o consumo de massa não emplaca. Inovações disruptivas precisam ser simples e ir adicionando funcionalidades com o tempo. Focar em um nicho e entender sua importância naquelas tarefas, manter a simplicidade nesse mercado inicial e trabalhar o seu crescimento dali para cima.
Com o SegWay, não houve pesquisa de mercado. Eles não sabiam que tarefa as pessoas "contratariam" o produto para realizar. Nem sempre você tem uma oportunidade e sai procurando a tecnologia para encaixar. Às vezes você inventa a tecnologia, como o avião híbrido¹ e simplesmente não sabe o que fazer com isso.
Você serviu na Marinha no início da sua carreira. Como você lida com a inovação em organizações nas quais tudo parece ser tão rígido e controlado por hierarquias e burocracia? Como fazer a inovação brotar em tais ambientes?
É interessante porque, quando você pensa em uma organização, deve considerar suas finalidades principais, assim como na criação de novas operações. Essa criação apoia-se em descobrir e aprender, e isso precisa ser separado. Quando falamos em novos mercados ou novas tecnologias – seja no mundo corporativo ou de defesa – você precisa se reinventar ou acaba tornando-se uma commodity.
Entrar em novos espaços competitivos requer um novo time. Este novo time ainda faz parte da antiga organização, pois compartilha recursos, conhecimento e know-how. Então, é preciso haver colaboração. Mas o time precisa ser autônomo, pois o conjunto de regras, normas e métricas deve ser modificado para permitir o seu funcionamento. Algumas precisam ser relaxadas.
A alta gestão precisa permitir que esse novo time crie suas próprias regras, normas e métricas, apropriadas ao novo empreendimento. Então, é preciso ter um novo time de gestão, apoiado pela alta direção da empresa e que possa operar segundo suas próprias regras. Parte disso será descoberto pelo caminho, em vez de planejado antecipadamente.
Deve-se estar aberto a isso para permitir que o modelo evolua. É preciso reconhecer as diferenças entre o novo mercado e o atual. Entender que as margens não serão tão boas, mas que se pode vender mais quantidade. E que, com os custos reduzidos, o lucro não precisa ser tão alto. Uma nova cadeia de valor, novos fornecedores, novos distribuidores. Muda-se a operação e a forma de ganhar dinheiro.
Mas isso também vale para empresas sem fins lucrativos ou do governo, lembrando que nesses casos não há coisas como spin-offs?
Sabe, nos Estados Unidos nós tivemos esse tipo de movimento. Tínhamos o Núcleo de Aviação que se transformou na Aeronáutica. Criamos as Operações Especiais para as tarefas que a organização principal não poderia fazer. Então, os militares fazem spin-offs de fato, só que tem outro nome. Mas operam de forma diferente. Então, não podem estar dentro da mesma unidade do Exército.
É preciso considerar sempre que estão realizando um tipo de trabalho diferente da organização principal. As missões são diferentes. Então, você pode fazer a analogia entre os objetivos: lucro ou missões. Os Rangers (tropa de elite do Exército americano) mostram o seu valor e satisfazem o seu cliente quando completam uma missão com sucesso.
Então, é importante, mesmo para o Exército, ter a capacidade de atuar em times de inovação, na criação de outras unidades que possam trabalhar juntas de forma diferente. Equipes com regras de combate diferentes, missões diferentes. E cabe ao líder da organização identificar que tais inovações não podem funcionar dentro da rigidez do atual modelo, e garantir que o novo grupo tenha os recursos necessários.
Voltando para as empresas, algumas delas criam produtos revolucionários para nichos específicos em países emergentes. Você acha que esses produtos farão o caminho inverso e também serão um sucesso nos mercados mais ricos?
Há um padrão para acreditar que sim. O mercado automobilístico dos Estados Unidos foi abalado pela chegada da Toyota, com o Corona, que era um carro simples e de baixo custo. Embora os americanos dissessem que gostavam de automóveis grandes e sofisticados, a Toyota encontrou um mercado que efetivamente tinha interesse na sua proposta.
Então, a partir desse mercado, a Toyota foi subindo: do Corona veio o Corolla, depois o Lexus e assim por diante, até o mercado de luxo. Depois, veio a coreana Hyundai e repetiu o processo com a própria Toyota. E, agora, os chineses estão trazendo o Cherry e a Tata vem com o Nano.
Mas o Nano será um problema na Índia porque eles pretendem substituir as scooters. Só que lá eles não têm ruas asfaltadas. É tudo muito esburacado e, em breve, não haverá onde estacionar os carros. Então, é bem provável que eles venham para o Brasil, para a China, a Indonésia e, depois, para os Estados Unidos.
Em um artigo recente, você escreveu que "ter uma mente aberta talvez seja o bem mais valioso que alguém pode trazer para um mercado emergente". Você falou bastante sobre pesquisa, sobre estar aberto a novas ideias. O que mais é importante para ser um grande inovador?
Quando você está criando coisas novas, transformando mercados – além de ter a mente aberta – você precisa ser ousado, ter uma visão ambiciosa. Você também precisa pensar de forma holística. Tem que ter uma visão sistêmica dos negócios. Veja o que Shai Agassi² fez em Israel. Ele não apenas pensou na tecnologia da bateria para os automóveis, mas precisou pensar em toda a rede de trocas, no software que indicava ao motorista aonde ele deveria ir.
Ele transpôs o problema da autonomia do carro com uma solução que não envolvia apenas a bateria. E, como o "combustível" era mais barato – permitindo uma margem melhor – ele poderia subsidiar a compra dos carros para atrair outro público, de menor renda. Isso só pode ser feito se ele pensar em diferentes maneiras de ganhar dinheiro. Não é só uma questão de pensar no modelo de negócio ou na tecnologia. Ele precisou falar com o governo, mudar algumas políticas.
Outro exemplo interessante que eu costumo citar é o de Thomas Edison. Ele não inventou apenas a lâmpada. Ele criou todo um sistema de transmissão, geradores e tudo o mais. Ele também fez análises de custo para perceber que precisava usar menos cobre nas lâmpadas para baratear o produto. Mas isso significava usar uma voltagem mais alta. Isso é raciocínio sistêmico.
Você não pode pensar nos componentes isoladamente. Você precisa pensar de forma integrada, assim como o Steve Jobs fez ao perceber que o problema dos MP3 players estava na forma como se comprava as músicas.
E o raciocínio sistêmico é uma característica comum hoje em dia? Quando as pessoas levam suas ideias para você na Innosight, o pensamento holístico vem junto?
Não muito. Está um pouco melhor do que antes de a bolha de 1999 estourar. Hoje os investidores já dizem: "Olha, não vamos lhe financiar enquanto você não me mostrar de onde virá o dinheiro". Mas continua sendo muito difícil para as pessoas estruturar a parte financeira de uma inovação, seja um produto ou um serviço. A inovação financeira é particularmente difícil, pois as atuais regras de negócio têm uma rigidez própria.
Como se motiva as pessoas para serem criativas? Como cria um ambiente que favoreça a inovação?
Algumas pessoas são mais criativas que outras. Algumas são mais orientadas para a descoberta, outras para a execução. Ambas são necessárias. Então, as empresas precisam ter formas de identificar quem é quem porque nem todo mundo fica confortável com a ambiguidade de uma tarefa criativa, ou o pragmatismo da execução.
A outra coisa é entender que o processo criativo não é apenas ter a ideia. O mais importante é o modo como essas ideias tomam forma através do processo de inovação. Os departamentos de Marketing e Finanças avaliam a ideia para saber se é algo que não vai funcionar, ou se pode se desenvolver da maneira correta.
Vamos tomar o processo legislativo americano como exemplo. Alguém vem com uma ideia sobre uma nova lei, que será revista por seus pares. Então, vêm os pedidos de alterações, as concessões, os interesses dos lobistas. Ocorre aí que o resultado final fica completamente diferente da ideia original.
O mesmo acontece com as inovações. O pessoal de finanças pede para você aumentar a margem de lucro, o de desenvolvimento pede para que ele fique mais atrativo para os engenheiros. Através desse processo, a ideia é mudada.
Resumindo: precisamos de pessoas criativas para trazer as novas ideias; de uma estrutura independente, para que a inovação tenha um desenvolvimento mais natural; e, finalmente, de um CEO que incentive a inovação, permitindo que pessoas trabalhem nela com dedicação exclusiva, em vez de precisar ficar dividindo o seu tempo com outras obrigações.
Então, de certa forma, o objetivo é proteger as ideias inovadoras?
Sim, porque a ideia não para nela mesma. Ela é só o início. Ela evolui, se desdobra e se desenvolve. Esse processo precisa ser protegido das interferências externas. Veja o Facebook, que teve várias pessoas envolvidas no processo. Um sugeriu que se chamasse Facebook, outro que não fosse restrito a um ambiente universitário. Ele passou por muitas transformações antes de ser o Facebook. 

Incubadora Fênix-UEMS participou de implantação do CERNE

Com a ampliação do número de incubadoras espalhadas por todo o Brasil, o SEBRAE e a ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores)  trabalham juntos para construir um modelo padrão de atuação das incubadoras brasileiras. O CERNE – Centro de Referência para Apoio a novos Empreendimentos, visa promover melhoria expressiva nos resultados das incubadoras em diferentes áreas, tanto me termos quantitativos como qualitativos.

A gerente da FÊNIX, Incubadora de Empresas da UEMS, Janete Genetris Soares  e a bolsista do CNPq, Géssika Chaves Tiago,  participaram do nivelamento e implantação do CERNE. A realização da oficina pelo SEBRAE e pela ANPROTEC foi em atendimento à solicitação da Rede Centro Oeste de Incubadoras. De acordo com o sumário executivo do Cerne, “o objetivo é criar uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Com isso, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas”.

A oficina foi realizada no SEBRAE, em Campo Grande,  e teve como instrutor o líder temático da ANPROTEC, Marcos Suassuna. Para Suassuna “o workshop promoverá um nivelamento dos conceitos do CERNE  para  as incubadoras participantes e a oficina apresentará as evidências que serão necessárias para a certificação no CERNE 1.”

 Com a implantação do CERNE, a incubadora passa a atuar de forma proativa na promoção do desenvolvimento sustentável baseado na inovação com a utilização de manuais de operacionalização e práticas desenvolvidas pelo sistema CERNE que darão maior suporte para o desenvolvimento de ações efetivas para a incubação de empreendimentos de sucesso.

Para a consultora Jô Palhano, da Pódium Consultoria, “participar destes eventos é um momento oportuno para que as equipes se questionem enquanto gestores e aprimorem suas práticas de acordo com os mais modernos métodos de gestão”.  Ressaltou ainda que “independentemente da certificação pelo CERNE, as mudanças que os mecanismos proporcionarão às incubadoras são fundamentais para as incubadoras do centro oeste se posicionarem no mesmo nível de incubadoras internacionais”.

O CERNE tem 4 graus para certificação: CERNE 1 contém 8 processos e 36 práticas que deverão ser desenvolvidas pelas incubadoras visando os empreendimentos que participam do sistema de incubação. O CERNE 2 contém os processos e práticas do CERNE 1, mais 4 processos e 12 práticas e visa a incubadora. O CERNE 3 contém as práticas dos CERNES anteriores e mais 3 processos que envolvem 10 práticas. Para ser certificada no CERNE 4 a incubadora deve cumprir com os processos e práticas dos CERNES anteriores e mais 01 processo e 04 práticas visando a melhoria contínua da incubadora e dos processos implantados.

Informações do site da Incubadora Fênix

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

5 dicas para encontrar um investidor para o seu negócio



por Alexandre Pisapio
A falta de capital para tirar uma ideia do papel é um mal que acomete muitos empreendedores. Antes de correr para os bancos em busca de um empréstimo – muitas vezes a juros que o negócio não vai suportar – é bom avaliar se algum investidor teria interesse em injetar capital no seu projeto.


De acordo com o Centro de Estudos de Capital de Risco da FGV (GVCepe), no ano passado foram investidos US$ 3,1 bilhões em empresas brasileiras. Quase metade foi para empresas em estágio inicial de desenvolvimento.
O volume total de recursos usados pela indústria de capital de risco no país passou de US$ 8 bilhões para US$ 36,1 bilhões em cinco anos.
Além de injetar dinheiro, os investidores costumam ajudar na gestão empreendimento. Por isso, flexibilidade faz parte do contrato. Os empreendedores precisam estar dispostos a dividir informações, planos e até tarefas com quem investe na empresa.
Confira a seguir algumas dicas para fisgar um investidor para o seu negócio.
Conheça os tipos de investidores
Os investidores são classificados por estágios de capital de risco. Os investidores-anjo costumam buscar empresas bem iniciantes e investem entre R$ 50 mil e R$ 500 mil. Já o investidor de seed capital costuma injetar de R$ 500 mil até R$ 2 milhões em empresas mais consolidadas, com clientes e produtos definidos. 


Em seguida estão os fundos de venture capital, com investimentos de até R$ 10 milhões em empresas que já faturam alguns milhões.
Escolha o melhor investidor
Uma vez escolhido o tipo de investimento ideal para sua empresa, comece a pesquisar sobre quem seriam os possíveis investidores interessados no negócio. Uma opção para empresas inovadores e muito pequenas é buscar uma subvenção econômica, por exemplo.
O programa PRIME da FINEP empresta a esses empreendedores e muitas vezes não é preciso devolver o dinheiro. Além disso, existem grupos investidores que estão buscando negócios inovadores no Brasil para compor seus portfólios.
Tenha um discurso na ponta da língua
Você é capaz de definir seu modelo de negócio em 60 segundos? Consegue garantir a atenção de um investidor em um evento cheio de outras startups? Pois esteja preparado para este tipo de situação.
pitch (uma palavra em inglês para discurso do vendedor) precisa ser curto, claro, contar sua história, mostrar como sua ideia traz a solução para um problema e – é claro – mostrar que ela é financeiramente atrativa para o investidor. O objetivo é conseguir mais tempo para conversar depois desse primeiro minuto de apresentação.
Saiba destacar sua ideia
Com um pitch bem treinado e conciso, o empreendedor já aumenta suas chances de chamar a atenção do investidor. Mas para consolidar o relacionamento é preciso ter algumas características que costumam fazer os olhos dos investidores brilharem.
A primeira delas é perfil empreendedor, demonstrado na capacidade de transformar ideias em negócios. 


Equipes bem formadas, produtos promissores, potencial de crescimento, afinidade e resultados também ajudam a destacar a sua startup no meio de outras. 


Esteja no lugar e na hora certos
Não comece a buscar investimentos em qualquer momento do seu negócio. Vale a pena procurar dinheiro quando já não é viável continuar por conta própria, quando precisa acelerar o projeto ou quando busca recursos para expandir. 



Se fizer parte de um desses grupos, saiba que vai ser possível encontrar investidores em meetups (encontros de empreendedores e startups), competições de planos de negócios e até conversando com amigos e conhecidos.

10 Dicas para ser um Empreendedor

por Luiz Marins
Nunca como hoje, as empresas precisaram de verdadeiros “empreendedores”. Cada funcionário deve ter a atitude e comportamentos de “dono do negócio” e as empresas de sucesso são aquelas que tem em seus quadros verdadeiros “empreendedores”.
Até mesmo as universidades vêm discutindo como formar empreendedores em todas as áreas do conhecimento. Isso se deve ao fato de que mesmo como pesquisador, professor, cientista, se a pessoa não tiver espírito empreendedor dificilmente vencerá nos dias de hoje.
Com as empresas enxugando seus quadros, terceirizando seus serviços, o profissional moderno deve ter igualmente uma perspectiva de ser auto-empregado e portanto ser a cada dia mais empreendedor de suas próprias capacidades.
Uma das coisas que mais me perguntam nos programas de televisão ou durante cursos e atividades de consultoria é quais as reais características de um empreendedor e como formar ou transformar alguém em empreendedor.


Quais as principais características de um "empreendedor"? Aqui vão elas:
  1. Boas idéias são comuns a muitas pessoas. A diferença está naqueles que conseguem fazer as idéias transformarem-se em realidade, isto é, implementar as idéias. A maioria das pessoas fica apenas na "boa idéia" e não passa para a ação. O empreendedor passa do pensamento à ação e faz as coisas acontecerem;
  2. Todo empreendedor tem uma verdadeira paixão por aquilo que faz. Paixão faz a diferença. Entusiasmo e Paixão são as principais características de um empreendedor!
  3. O empreendedor é aquele que consegue escolher entre várias alternativas e não fica pensando no que deixou para trás. Sabe ter foco e fica focado no que quer;
  4. O empreendedor tem profundo conhecimento daquilo que quer e daquilo que faz e se esforça continuadamente para aumentar esse conhecimento sob todas as formas possíveis;
  5. O empreendedor tem uma tenacidade  incrível. Ele não desiste!
  6. O empreendedor acredita na sua própria capacidade. Tem alto grau de auto-confiança;
  7. O empreendedor não tem fracassos. Ele vê os "fracassos" como oportunidades de aprendizagem e segue em frente;
  8. O empreendedor faz uso de sua imaginação. Ele imagina-se sempre vencedor;
  9. O empreendedor tem sempre uma visão de vários cenários pela frente. Tem, na cabeça,  várias alternativas para vencer;
  10. O empreendedor nunca se acha uma "vítima". Ele não fica parado, reclamando das coisas e dos acontecimentos. Ele age para modificar a realidade!
          Pense nisso. Você tem estas características? Como é o seu pessoal? Você já pensou em criar programas para desenvolver no seu pessoal o necessário espírito empreendedor para enfrentar os desafios deste final de século?

Como empreender com pouco dinheiro

por Millor Machado
Desde que comecei minha jornada empreendedora, vi que no geral as pessoas se encaixam em 3 perfis diferentes: os que são empreendedores, os que não são empreendedores e os que pensam que são empreendedores.
Os que são empreendedores saem do lugar e fazem as coisas acontecer. Os que não são, sabem disso e agregam valor pra sociedade de outras formas. O que me incomoda são os que ficam em cima do muro, pensam que são empreendedores e ficam sempre adiando o sonho, alegando principalmente que não tem dinheiro pra começar.
Parafraseando o sábio filósofo Morpheus: Não pense que você é capaz, saiba que é!
Seguem então algumas dicas de como começar sua empresa sem ter muita grana.
Exatamente quanto você precisa pra viver por mês?
No início da Empreendemia nós tínhamos um sonho, um objetivo, um ideal, um propósito… Mas não tínhamos nenhum cliente. Aliás, nem sabíamos direito qual seria nosso produto.


Fizemos então uma análise bem simples: “Quanto cada um precisa pra pagar suas contas pessoais básicas? Quanto custa o contador e a conta no banco? Conseguimos bancar isso até a empresa dar dinheiro? Então senta o dedo!”
No nosso caso o paitrocínio foi fundamental pra conta fechar, mas se você já está no mercado de trabalho e tem seu salário, faz o cálculo de quanto você precisa e junta essa grana. Quando você tem os números na cabeça fica muito mais fácil arriscar.
Existe algum serviço que você consegue prestar?Uma vantagem de prestar serviços é que você não precisa investir pesado em matéria-prima, estoque e de vez em quando nem precisa de escritório. A desvantagem é que você precisa convencer seu cliente que você tem maior capacidade que ele em resolver um problema.
Se tiver alguma área que você tem um conhecimento que outras pessoas não têm, prestar serviços é uma ótima forma de conseguir os primeiros clientes e alimentar seu fluxo de caixa.
Consiga clientes o mais rápido o possívelMesmo que você esteja desenvolvendo um produto que precise de muito investimento inicial, conseguir clientes reais é a melhor forma de mostrar potencial pra investidores.
Muitas vezes é possível achar clientes que topam pagar antecipado por um produto que ainda não está pronto, desde que consiga um preço bem barato. Ou então ele simplesmente gosta de ter acesso a um produto antes de todo mundo.
Esse é o cara que você precisa achar.
Aprenda sempre, aprenda rápido, aprenda muitoNo mundo da tecnologia existe algo que eu chamo o postulado de “As Meninas”, que diz: o de cima sobe e o de baixo desce.
Esse postulado diz que quanto mais você aprende sobre a demanda do cliente, melhor será o seu produto. Um produto melhor te trará mais clientes, que te darão mais dinheiro para investir no aprendizado sobre a demanda. E por aí vai.
Ou seja, mesmo sem dinheiro, invista o máximo o possível do seu tempo conversando com o cliente e aprendendo sobre como melhorar o produto.

Como elaborar um plano de negócio

Assim como para construir uma casa, organizar uma festa, viajar para o campo ou para o litoral é necessário fazer um cuidadoso planejamento do negócio. Ou seja, a casa, a festa e a viagem não vão se realizar apenas pelo desejo, mesmo que seja um bem ardoroso. Ideias assim nascem, porém, para que elas se tornem realidade, é preciso construí-las passo a passo. 

Para que uma viagem aconteça, é necessário escolher o local a ser visitado, decidir o tempo da viagem, quanto dinheiro levar, comprar passagens, reservar hotel, arrumar as malas, entre tantas outras coisas. Se, para uma simples viagem, precisamos fazer tudo isso, imagine quando queremos abrir um negócio. E empreender, muitas vezes, é uma viagem para um lugar desconhecido.

Para organizar as idéias é necessário usar o plano de negócio. Nesta viagem ao mundo dos empreendedores, ele será o mapa de percurso. O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o ramo, os produtos e os serviços a serem oferecidos, bem como possíveis clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo assim para a identificação da viabilidade da idéia e na gestão da empresa.

Ao final, o plano de negócio ajudará a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o negócio?”. Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio é um grande desafio, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Instituto Salus é um dos vencedores do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos - 2011

O Instituto Salus, que faz parte do Programa de Incubação da Pantanal Incubadora de Empresas da UFMS, é consagrado como um dos vencedores do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos - 2011na categoria VI: trabalhos desenvolvidos em entidades e instituições, meios de comunicação e no âmbito da cultura.

O trabalho desenvolvido pelo Instituto Salus intitulado " Construção do conhecimento sobre o Uso Racional de Medicamentos através da utilização de Tecnologias de Informação e Comunicação" foi selecionado como um dos melhores do Brasil, junto com trabalhos de outras instituições renomadas.

Os trabalhos premiados e com menções honrosas serão divulgados na cerimônia de entrega do Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos  – 2011, que será  realizada no dia  08 de dezembro de 2011, no Auditório Carlyle Guerra de Macêdo, na Organização Panamericana de Saúde – OPAS/OMS.

Desde junho de 2011, o Instituto Salus vem trabalhando na divulgação de notíciascolunasartigos científicos referentes ao Uso Racional de Medicamentos entre outros temas, buscando difundir esse conhecimento entre os leitores. Além disso, o Instituto Salus disponibiliza um espaço para publicação de artigos científicos, estimulando a produção científica e a divulgação de trabalho na área da saúde.

Essa iniciativa do Instituto Salus é importante para a sociedade ao passo que propicia a difusão do conhecimento sobre Uso Racional de Medicamentos na internet e nas principais redes sociais como: facebooktwitter  e orkut, tanto para estudantes e profissionais de saúde, quanto para o público em geral.

O incentivo à promoção do Uso Racional de Medicamentos é uma das metas do Ministério da Saúde, como meio de consolidar algumas diretrizes e estratégias da Política Nacional de Medicamentos e da Política Nacional de Assistência Farmacêutica.

Dessa, forma, desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do Comitê Nacional para a Promoção do Uso Racional de Medicamentos, criou o Prêmio Nacional de Incentivo à Promoção do Uso Racional de Medicamentos.

O objetivo é valorizar trabalhos e experiências voltados à Promoção do Uso Racional de Medicamentos que sejam importantes para a saúde pública brasileira, os quais valorizam usuários, profissionais e pesquisadores da saúde que lutam pela garantia do direito à vida.

A disseminação do conhecimento em Uso Racional de Medicamentos para o público alvo do Instituto Salus vem fortalecer as ações de saúde pública. O estímulo ao senso crítico sobre Uso Racional de Medicamentos direcionado aos estudantes e profissionais de saúde pode gerar mudanças de postura e de conduta nas práticas em saúde, além de gerar multiplicadores dessas ações.

Visto que há necessidade de difusão permanente de conhecimento consistente sobre o Uso Racional de Medicamentos, o Instituto Salus contribui para atingir este objetivo, em consonância com as diretrizes e políticas do setor de medicamentos no Brasil.

Parabéns aos colaboradores, parceiros e apoiadores do Instituto Salus pelo trabalho e dedicação em prol do conhecimento em saúde e pelo reconhecimento em âmbito nacional!
Fonte: InstitutoSalus.com

FÊNIX- Incubadora de Empresas participou do XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas



A FÊNIX- Incubadora de Empresas da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) representada por sua gerente, Janete Genetris Soares, participou  neste final de outubro do XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e o XIX Workshop ANPROTEC que, sob o tema “Nova Competitividade dos Territórios”, abrem um espaço de reflexão onde se avalia o papel de Parques e Incubadoras na construção de um caminho pautado pela sinergia dos mecanismos de inovação e a conjugação de estratégias para uma sociedade mais criativa.
No evento, Janete participou de minicurso, palestras e reuniões com a Rede Sul-mato-grossense de Inovação e com a Rede Centro-Oeste de Inovação, estreitou parcerias e ampliou a rede de contatos nas áreas envolvidas no evento, além de participar na Assembléia Ordinária da ANPROTEC que este ano elegeu a nova presidente.
Durante o evento, a Incubadora apresentou ainda o banner “Incubação e Empreendedorismo: o vôo da FÊNIX no Pantanal”, que foi escrito e elaborado pela gerente da FÊNIX e a bolsista do CNPq Gessika Chaves Tiago. O evento ocorre anualmente, sempre em uma cidade diferente, selecionada pelos próprios participantes por sua inovação e capacidade de recepção aos aproximadamente 700 participantes.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

PIME faz parte de exposição da UFMS


A Pantanal Incubadora de Empresas da UFMS (PIME) participou na última semana da exposição “UFMS de Portas Abertas”, onde a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul mostrou para a sociedade os trabalhos que a instituição realiza, tanto na área de ensino como na área de desenvolvimento social.
E por ajudar no desenvolvimento social de nosso estado, realizando trabalhos de incentivo ao empreendedorismo, a PIME participou da feira expondo as empresas que apóia no sistema de incubação. 

Equipamento úne tecnologia com conservação ambiental



Para diminuir os males causados pelo uso de agrotóxicos, a empresa Sayyou Brasil, que é incubada da INTERP - Incubadora de Empresas da Fundação Manoel de Barros, desenvolveu o ELETROHERB uma máquina que acaba com as ervas daninhas sem a utilização de produtos químicos.

Utilizando apenas a energia do próprio trator, ao tocar na ervas daninhas, o ELETROHERB transmite uma dose letal de energia elétrica que elimina as “pragas do campo”.

A barra de aplicação do ELETROHERB é customizável e varia de acordo com a cultura. O equipamento pode ser usado tanto em culturas de café e laranja, quanto em culturas de soja e cana.

O ELETROHERB, não agride o meio ambiente, não intervém na cultura, não tem riscos de contaminação, é de fácil utilização, não sofre influência de chuvas, tem baixa manutenção e o principal elimina todos os tipos de erva daninha.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Instituto Salus é fonte de conhecimento em saúde


O Instituto Salus é uma fonte de conhecimento em saúde, que utiliza o portal www.InstitutoSalus.com para divulgar matérias da área da saúde.
No Instituto Salus você pode se atualizar através das notícias; refletir sobre temas publicados nas colunas, escritas por renomados autores; assistir vídeos indicados; assim como pesquisar e publicar artigos científicos.
Na seção de artigos você pode pesquisar artigos já publicados pelo Instituto e também publicar o seu artigo científico! Podem ser enviados para publicação artigos referentes a monografias e trabalhos de conclusão de curso, dissertações e teses, artigos desenvolvidos a partir de projetos de pesquisa e extensão, entre outros, desde que sejam vinculados à área da saúde.
Se você tem um trabalho e quer publicar, aproveite esse espaço e compartilhe seu conhecimento!
Os textos enviados serão analisados e, se aceitos, serão publicados no portal do Instituto Salus.
Acesse as normas de publicação e veja como é simples: http://www.institutosalus.com/envie-seu-artigo

Incubadoras do projeto “Ação em Rede” participam do XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos


As incubadoras INTERP, PIME e Fênix estão participando do XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas, XIX Workshop Anprotec, que acontece este ano na cidade de Porto Alegre-RS, de 24 a 28 de outubro.

Sob o tema “Nova Competitividade dos Territórios”, o XXI Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas e o XIX Workshop ANPROTEC abrem um espaço de reflexão onde se avalia o papel de Parques e Incubadoras na construção de um caminho pautado pela sinergia dos mecanismos de inovação e a conjugação de estratégias para uma sociedade mais criativa.

Realizado pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), contará com a organização local do Parque Científico e Tecnológico da PUCRS (Tecnopuc) e da Rede Gaúcha de Incubadoras de Empresas e Parques Tecnológicos (Reginp), reconhecido como um dos principais eventos do setor, o Seminário Nacional reúne os líderes e especialistas do movimento de inovação e empreendedorismo.

Por meio de mini-cursos, palestras e debates sobre como tornar as ações em âmbito local mais integradas em um contexto regional e, ao mesmo tempo, mais competitivas, os participantes têm a oportunidade de trocar experiências e contribuir para o desenvolvimento nacional em bases sustentáveis

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