Com a ampliação do número de incubadoras espalhadas por todo o Brasil, o SEBRAE e a ANPROTEC (Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores) trabalham juntos para construir um modelo padrão de atuação das incubadoras brasileiras. O CERNE – Centro de Referência para Apoio a novos Empreendimentos, visa promover melhoria expressiva nos resultados das incubadoras em diferentes áreas, tanto me termos quantitativos como qualitativos.
A gerente da FÊNIX, Incubadora de Empresas da UEMS, Janete Genetris Soares e a bolsista do CNPq, Géssika Chaves Tiago, participaram do nivelamento e implantação do CERNE. A realização da oficina pelo SEBRAE e pela ANPROTEC foi em atendimento à solicitação da Rede Centro Oeste de Incubadoras. De acordo com o sumário executivo do Cerne, “o objetivo é criar uma plataforma de soluções, de forma a ampliar a capacidade da incubadora em gerar, sistematicamente, empreendimentos inovadores bem sucedidos. Com isso, cria-se uma base de referência para que as incubadoras de diferentes áreas e portes possam reduzir o nível de variabilidade na obtenção de sucesso das empresas apoiadas”.
A oficina foi realizada no SEBRAE, em Campo Grande, e teve como instrutor o líder temático da ANPROTEC, Marcos Suassuna. Para Suassuna “o workshop promoverá um nivelamento dos conceitos do CERNE para as incubadoras participantes e a oficina apresentará as evidências que serão necessárias para a certificação no CERNE 1.”
Com a implantação do CERNE, a incubadora passa a atuar de forma proativa na promoção do desenvolvimento sustentável baseado na inovação com a utilização de manuais de operacionalização e práticas desenvolvidas pelo sistema CERNE que darão maior suporte para o desenvolvimento de ações efetivas para a incubação de empreendimentos de sucesso.
Para a consultora Jô Palhano, da Pódium Consultoria, “participar destes eventos é um momento oportuno para que as equipes se questionem enquanto gestores e aprimorem suas práticas de acordo com os mais modernos métodos de gestão”. Ressaltou ainda que “independentemente da certificação pelo CERNE, as mudanças que os mecanismos proporcionarão às incubadoras são fundamentais para as incubadoras do centro oeste se posicionarem no mesmo nível de incubadoras internacionais”.
O CERNE tem 4 graus para certificação: CERNE 1 contém 8 processos e 36 práticas que deverão ser desenvolvidas pelas incubadoras visando os empreendimentos que participam do sistema de incubação. O CERNE 2 contém os processos e práticas do CERNE 1, mais 4 processos e 12 práticas e visa a incubadora. O CERNE 3 contém as práticas dos CERNES anteriores e mais 3 processos que envolvem 10 práticas. Para ser certificada no CERNE 4 a incubadora deve cumprir com os processos e práticas dos CERNES anteriores e mais 01 processo e 04 práticas visando a melhoria contínua da incubadora e dos processos implantados.
Informações do site da Incubadora Fênix
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