terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Invista com pouco dinheiro


Se você tem menos de 1 000 reais para começar a investir, vai ser muito difícil conseguir fazer uma aplicação financeira em ações. Normalmente, os valores para a compra dos papéis negociados na bolsa são bem maiores. Mas, como há muita gente interessada em aproveitar o preço baixo de algumas ações, a Corretora Souza Barros criou três planos de investimento para quem tem pouca grana.

No primeiro, o cliente recebe um boleto bancário e terá de fazer três depósitos mensais de 1 000 reais, somando 3 000 reais. No segundo plano, são quatro depósitos mensais de 500 reais, totalizando 2 000 reais, e há também a possibilidade de depositar 250 reais por seis meses, chegando a 1 500 reais. Enquanto o valor final não é atingido, o dinheiro é investido pela corretora em títulos da dívida do governo, negociados por meio do tesouro Direto.
Esses papéis rendem cerca de 11% ao ano. “Durante o período de acumulação da reserva financeira, a corretora oferece aos clientes, por meio da internet, palestras sobre os mercados para proporcionar educação financeira”, diz Daniel Garcia, gerente de operações da Souza Barros, em São Paulo. ao investir em ações, você tem de arcar com três taxas. a primeira é a taxa de corretagem, cobrada pela corretora a cada operação de compra ou de venda do papel.
Ela varia entre 5 e 20 reais. Há ainda a taxa de emolumentos, valor que a bolsa de valores cobra pela negociação das ações, que fica ao redor de 34 centavos de real sobre o valor da operação. tem também a taxa de custódia, que é cobrada pela Companhia Brasileira de liquidação e Custódia (CBlC) para guardar os papéis e fica em 6,90 reais por mês. outro ponto importante é quando comprar as ações.
Fuja da bolsa em momentos de euforia quando o preço das ações está em alta. “Os períodos de crise são melhores para entrar no mercado de ações porque o preço dos papéis está em baixa”, diz Fabrício Pessato Ferreira, economista e coordenador dos cursos de finanças e ciências contábeis da veris Faculdades, em Campinas. No longo prazo, o investimento em ações dá maior retorno do que as aplicações financeiras em renda fixa.

Fonte: Revista Você S/a

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

O ex-boia-fria hoje fatura R$ 600 milhões


Inconformado com a ideia de viver de colheita em colheita no interior de São Paulo, Aparecido Viana tentou a sorte na capital. Hoje, ele é dono de uma imobiliária especializada no ABC paulista que deve faturar 600 milhões de reais em 2011.

empreendedor tinha 14 anos quando deixou para trás uma vida de trabalho árduo como boia-fria nas fazendas de café, batata e arroz do interior paulista para morar com a família em São Caetano do Sul, na região do ABC, na época um polo industrial emergente. Na cidade, ele trabalhou em metalúrgicas, indústrias plásticas e foi escrevente de cartório até conseguir um emprego como corretor de imóveis.

Foi o começo de uma trajetória que levou Viana a abrir a própria imobiliária, a Aparecido Viana Imóveis, no começo dos anos 80 — uma empresa com receitas de 600 milhões de reais em 2011. 
"Nasci em Bálsamo, uma peque­na cidade perto de São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Sou o quinto de seis filhos. Não tive uma infância fácil. Vivíamos na roça e a família inteira trabalhava como boia-fria durante a colheita de café, arroz e milho. No período da entressafra, co­mo não havia trabalho, inventei uma atividade. Juntava esterco no pasto das fazendas da região, transformava em adubo e oferecia, junto com pequenos serviços de jardinagem, aos moradores da cidade. Costumo dizer que fui o primeiro corretor de esterco da região", revela Viana.

Fonte: Revista Exame

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A Finep mais abrangente

 
Integrar instrumentos de fomento e ter a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) reconhecida como instituição financeira pelo Banco Central são os principais objetivos do sociólogo Glauco Arbix, que assumiu a presidência da instituição em janeiro deste ano. Arbix fala na entrevista a seguir sobre a proposta de alterações no marco legal da agência, que inclui, além da criação da chamada FinepPAR, mecanismos para potencializar o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Com a experiência de ter presidido o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), entidade que tem o planejamento estratégico como foco, Arbix alerta que os programas da Finep devem ser mais bem avaliados, de modo que os resultados dos investimentos sejam aferidos.


Qual o papel desempenhado pela Finep no sistema brasileiro de inovação ?

A Finep é uma agência nacional de inovação, com foco em fomentar toda atividade inovadora que se desenvolve no país, nos mais diferentes domínios: universidade, centros de pesquisa, ONGs, empresas. Apesar da inovação ocorrer em toda parte, nós temos muita clareza de que a empresa é o centro, por excelência, mais apropriado para transformar
uma ideia em produto, processo, novo negócio, nova forma de logística. Inovação não diz respeito exclusivamente à tecnologia, mas diz respeito à engenharia, ao novo que é lançado no mercado e que assim o movimenta. Ou seja, que gera postos de trabalho, renda, empregos
de melhor qualidade. A Finep tem como tarefa premente que a economia do país seja mais inovadora. Por economia brasileira, entende-se o conjunto de seus agentes, principalmente as
empresas grandes, médias, pequenas e micro. Todas elas têm o seu lugar nesse processo. Então, a Finep com os seus instrumentos, tem que contribuir para elevar o padrão de competitividade e produtividade da economia brasileira. A Financiadora não faz somente isso, pois estimula também a produção de conhecimento novo nas universidades e centros de pesquisa. Assim, a Finep desempenha um papel essencial. Encontrar um equilíbrio entre a ciência básica e o desempenho das empresas é fundamental. A economia nacional precisa dar um salto e transformar o Brasil em um país mais inovador em todas as dimensões.

De que forma a Finep está atuando e pretende atuar para melhorar essa intersecção entre
universidade e empresa, para transferência de conhecimento. Quais são os instrumentos que a Finep dispõe para isso?

Estamos buscando aquilo que se chama de integração dos instrumentos. Hoje, a Finep tem três formas de recurso a oferecer: o não reembolsável, que são transferências realizadas para universidades e centros de pesquisa e que não têm retorno; o crédito, a partir do qual a Finep funciona de forma parecida com um banco: empresta dinheiro a juros subsidiados, em condições excepcionais; e a terceira que é a subvenção econômica a empresas, possível a partir da Lei da Inovação, de 2006. Subvencionar uma empresa significa transferir recursos para
ela com condicionalidades, de forma a obter o resultado na área de tecnologia que compense não somente o investimento da empresa, mas também traga retorno para o público. Ao analisar o perfil de atuação da Finep, veremos que, apesar de ser a mesma instituição que controla e coordena os três instrumentos, ainda existe muita dificuldade para integrá-los. A gente não parte dos problemas das empresas, dos centros de pesquisa, das incubadoras e dos parques tecnológicos, para realizar os investimentos. Aqui a posição é contrária, uma posição que, de forma vulgar, podemos chamar de ofertista. O governo oferece uma série de instrumentos e as universidades, as empresas e as incubadoras tentam se encaixar nos editais. Com isso, não temos conseguido otimizar o investimento, que perde qualidade, e muitas vezes, se sobrepõe.

E como alterar esse modelo?

A nossa ideia é tentar fazer o contrário: sentar com as empresas e discutir com elas os problemas que enfrentam para inovar. E não trabalhamos com esse recorte de pequena, média e grande empresa, mas com o recorte das que fazem uso maior e menor de conhecimento, ou seja, quanto mais conhecimento mais tem a ver com a atividade da Finep. Nessa conversa com as empresas, devemos oferecer várias soluções: ‘olha, uma parte dos seus problemas pode ser resolvido com crédito, outra parte subvenção, outra parte programas cooperativos com universidades’. Assim conseguiremos essa intersecção do centro de pesquisa e da academia com o mundo empresarial, o mundo dos negócios. Esse casamento nem sempre é fácil, ele é difícil, porque são entes institucionais muito diferenciados nos seus objetivos, missões e temporalidade.

Existe uma discussão sobre o marco legal da Finep na Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado. Quais os avanços previstos, nesse sentido?

Essa discussão está avançada. As mudanças são no sentido de viabilizar uma FinepPAR, que seria uma agência a exemplo do BndesPAR. Seria uma Finep em condições de participar de forma associativa com empresas privadas de base tecnológica, orientadas para a inovação.
Nós dicutimos isso em várias emendas e também como orientar e dar uma base de sustentação mais clara para a Finep a partir do FNDCT [Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico]. São medidas que discutimos com os legisladores, para formação de emendas
às leis existentes. Há também uma preocupação em montar o marco regulatório dos parques tecnológicos.

O objetivo é transformar a Finep em uma instituição financeira?

Na verdade, a Finep precisa ser reconhecida pelo Banco Central como instituição financeira. Ao emprestar dinheiro e receber recursos de volta com juros, operamos como um banco.  Mas o debate sobre essa nova instituição ainda está aberto. Ela pode ser um banco – um banco especial evidentemente –, uma agência nacional de fomento, uma agência de inovação, desde que tenhamos a oportunidade de operar as mais diferentes modalidades de operações financeiras. Nós gostaríamos de continuar operando o crédito, a subvenção e o não reembolsável, instituindo a FinepPAR, para poder investir em fundos de venture capital e de seed capital. A inovação exige essa maleabilidade, que permitiria à Finep uma abrangência de atuação muito maior.  Por isso estamos tentando valorizar essa flexibilidade e dotar a Finep de meios e recursos para que ela faça diferença na economia. Quando começamos a discutir esse tema, a ideia central era a seguinte: temos hoje uma Finep que investe R$ 4 bilhões por ano e queremos uma Finep que invista R$ 30 bilhões, R$ 40 bilhões. Então, toda nossa preocupação também com o marco legal é pensar o FNDCT, como otimizá-lo, de forma que possa ser potencializado. Estamos pensando na criação de vários novos fundos, para tornar o FNDCT mais robusto.

Na última década a Finep desenvolveu uma série
de programas voltados para as micro e pequenas
empresas. Como o senhor avalia esses programas
e resultados até hoje?

Eu acho que a discussão de MPE se coloca em um patamar diferente, mais focada em empresas mais ou menos intensivas em conhecimento. Então, o recorte de pequena, média e grande não é tão importante em um primeiro momento. Evidentemente nós levamos em conta que uma pequena empresa tem necessidades, dinâmica e estrutura bem diferentes de uma grande companhia e, por isso, deve receber uma atenção especial. A Finep tem tradição de promover programas para as pequenas e médias empresas e não há intenção alguma de descontinuá-los. O que temos intenção, sim, é de fazer uma avaliação muito fina de onde estamos acertando e errando. Por exemplo, um dos programas que lançamos foi o Prime [Primeira Empresa Inovadora], que atingiu um número grande de empresas. Nas suas diferentes fases já houve um certo aprimoramento nos critérios e na eficiência, mas, mesmo assim, queremos fazer uma avaliação do impacto desses programas. Não é nossa intenção, para nenhuma modalidade de empresa, dar sustentação para o processo de modernização dessa empresa, ou apenas de gestão. Não quer dizer que eles não sejam importantes para a inovação. São super importantes e são prioritários, mas não é o nosso negócio. Expandir suas atividades, investir em infraestrutura, financiar importações são preocupações importantes das empresas, mas essas atividades não são o foco da Finep. Temos que ter o foco na inovação. As MPEs que nos interessam são as de base tecnológica, com potencial de inovação, que geram conhecimento novo, processo novo e negócio novo, mas não necessariamente melhorias de gestão ou de modernização. Como muitas vezes os programas não são claramente delineados, muita gente entende de forma um pouco distorcida a missão e o foco central da Finep. Então, fazer o balanço dessas atividades, dos programas, é o mínimo que nós podemos exigir de uma instituição séria como a Financiadora.

E como fazer essas avaliações?

É fundamental avaliar onde os recursos foram aplicados. Temos casos ultra positivos e outros nem tão positivos assim. Os relatórios das incubadoras, parceiras da Finep no Prime, trazem informações-chave e questões que, acredito, devem ser discutidas com a maior tranquilidade e não com base em preconceitos. Se você fala em avaliar o programa, alguém já torce o nariz e diz que, na verdade, você está querendo suspendê-lo. Temos de fazer uma avaliação com todo o rigor possível, ouvindo os agentes, as empresas, os técnicos da Finep, todos aqueles que foramenvolvidos nos processos a partir das atividades que definimos. O Prime é só um exemplo. Há várias outras modalidades que contemplam MPEs em nossos editais, mas fundamentalmente sabemos que as pequenas empresas têm problemas para conseguir crédito, pois nem sempre têm
uma estrutura para sustentar, no médio prazo, um financiamento. Por excelência, as atividades que ajudam essas empresas mais frágeis a florescerem são ligadas à subvenção econômica, recursos que têm que retornar de alguma forma, como empregos de melhor qualidade e novos produtos no mercado.

É dessa forma que a Finep pretende mensurar os resultados dos programas?

Claro. Nós investimos R$ 500 milhões em editais de subvenção. Então, temos que ver qual o retorno público desses investimentos. Se não conseguimos aferir, alguma coisa está errada. Geração de emprego, de riqueza e de novos processos são resultados efetivos. Quando a Finep transfere recursos para uma empresa, tem que saber o que ela vai fazer com o dinheiro. Se a empresa investiu em um processo absolutamente interno, os resultados serão percebidos no longo prazo, e podem ser importantes, mas teremos dificuldade de aferir. Há casos de empresas que não têm o produto ou o serviço para mostrar, não têm inovação, não têm impacto na geração de emprego ou transferiram recursos públicos para outra em presa, especialmente consultorias, fazer aquilo em que elas deveriam inovar. Então, temos que avaliar isso. Se não, como zelar pelo recurso público? No caso do Prime, há uma disposição da Anprotec em nos ajudar nesse processo de avaliação, na identificação de problemas e virtudes, de forma que, nas próximas tentativas, façamos melhor. Agora, o que eu disse para os representantes da Anprotec, repito aos leitores da revista: não haverá programa novo sem que tenhamos clareza da avaliação e do balanço, porque significa, mais uma vez, fazer um voo às cegas e o setor público é mestre em fazer isso. Nós não temos tradição, no Brasil, de fazer avaliações.  Há um aprendizado nesse processo, porque o estatuto da subvenção é muito novo no Brasil. Vários países executam a subvenção há muito tempo e o fazem intensamente. No Brasil, a primeira experiência foi em 2006. Estamos tateando, é um trabalho muito exploratório e, por isso, a avaliação é essencial. E fazê-la em conjunto com associações, como a Anprotec, e também com empresas é fundamental, pois não se trata de uma análise do ponto de vista exclusivo do staff da Finep, ou da entidade que deu suporte. Temos que fazer em conjunto, porque há coisas que não enxergamos e outras que os demais não enxergam.

O Brasil tem uma cultura de pulverizar os investimentos. Precisamos traçar investimentos
direcionados para setores específicos?

Por setores ou áreas, traçar prioridades é essencial. Por exemplo, parque tecnológico não é setor, certo? Mas pode ser uma prioridade. Se é prioridade não pode ter um edital de R$ 40 milhões, temos que olhar o orçamento. Energia é prioridade? Energia é pré-sal, é etanol, é heólica, é nuclear. É prioridade? É um problema do mundo. Assim, temos que ter 20%, 30% do orçamento da Finep dedicado à energia. Priorizar não quer dizer tornar exclusivo, vamos sempre atender tudo que diz respeito à inovação. Temos que saber, porém, como orientar a maior parcela do fomento, quais são as áreas que têm ponto de contato com o futuro. O que se espera de uma agência é que potencialize a capacidade de um país. Aqui, temos de formar conhecimento onde não há, e em outras áreas, mais evoluídas, dar um salto para equiparar ao que existe de mais avançado no mundo. Definir prioridades é delinear critérios para alocar recursos.

Qual o papel dos parques tecnológicos e das incubadoras nesse processo de inovação?

O primeiro passo é haver uma definição muito clara do que são parques e incubadoras. Eu considero esses dois agentes essenciais para qualquer sistema nacional de inovação. São peças-chave, pois oferecem não apenas infraestrutura, mas também a possibilidade de sinergia para as empresas que querem inovar. Essa aglomeração é virtuosa. O fato de estarem juntos atrai novas atitudes, novas maneiras de pensar. As análises e pesquisas mostram isso. Essa concentração gera sinergia. Saber se os parques são focados ou não, se são temáticos ou não, é uma discussão muito circunstancial. Não há receita para isso. Concentrar empresas de áreas diferentes gera integração de modo muito virtuoso. Em outros casos, é preciso ter empresas semelhantes, focadas, como acontece no Vale do Silício, experiência que todo mundo quer imitar. Seja como for, uma coisa é certa: essa concentração de esforços gera incentivos, atitudes diferentes por parte das empresas e das universidades. São experiências que merecem ser apoiadas em todos os sentidos. No Brasil, acho fundamental potencializar esses laços, pois eles podem contribuir para o país dar o salto de tecnologia que é necessário. Isso pode abrir uma esperança, principalmente
se normatizarmos os parques, criando um marco regulatório mais específico do que o existente hoje, permitindo colocar à disposição formas de apoio e financiamento mais apropriados do que os atuais.

Fonte: Revista Locus

Empresa é pioneira em criar produtos inéditos de forma aberta e coletiva


Pioneira e inovadora a empresa Uzinga traz para Campo Grande, por meio do comércio eletrônico, o Crowdsourcing, conhecido como inteligência coletiva ou co-criação. Uma nova e crescente ferramenta para a inovação, onde os usuários participam ativamente na criação e decisões de produção da empresa.

A Uzinga, que faz parte do Programa de Incubação da Interp – Incubadora de Empresas, tem o objetivo de criar produtos inéditos através dos usuários do site, lá qualquer pessoa pode enviar um desenho de um produto novo, as ideias de produtos enviadas para o site entram em uma votação pública durante 15 dias, se o produto for o vencedor do concurso ele passará por uma fase de desenvolvimento e produção e posteriormente será vendido na loja virtual www.uzinga.com.br.
“O foco da Uzinga é criar produtos para decoração e presentes, mas nada convencional e normal, queremos criar produtos alegres e diferentes. A Uzinga é primeira empresa do Brasil a criar produtos inéditos de forma aberta e coletiva. E a primeira no mundo com foco na criação de produtos de decoração e presentes Fun”, revela o proprietário da empresa, Fernando Rodrigues.
Há duas modalidades de concurso que o usuário pode participar, enviando a ideia de um produto novo e inédito ou enviando apenas os desenhos, também chamados no site de ilustração, para serem estampados em produtos já conhecidos como almofadas, copos, camisetas e etc. Todo o processo de criação e seleção dos produtos é online e aberto para o público.

O vencedor do concurso ganha um prêmio em dinheiro, bônus em produtos e uma porcentagem das vendas. Além da retribuição financeira o designer vencedor tem seu nome estampado no produto que criou e participa de uma página exclusiva com os melhores designers da empresa. “A ideia não é apenas dar recompensa financeira ao Designer e sim criar uma forma dele entrar no mercado de trabalho”, comenta Fernando.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Transformando ideias em lucro

Mauro Terepins
Por conta da acirrada concorrência global, as empresas precisam ser cada vez mais ágeis para fomentar seu crescimento e manter um sucesso duradouro. Diante desse cenário, a habilidade das organizações em inovar é essencial para um crescimento sustentável. A relação entre inovação e sucesso dos negócios não é novidade. Porém, uma abordagem pragmática sobre o tema, que vá além de um mero discurso de conceitos vazios, torna-se, a cada dia, mais imperativa.
Do ponto de vista prático, há dois grandes problemas enfrentados pelas organizações que buscam instituir a inovação como uma ferramenta estratégica em seus negócios: como transformar ideias tidas como “brilhantes” em resultados mensuráveis, convertendo criatividade em lucro, e como transformar o estímulo à inovação em um modus operandi em toda a empresa.
Diversas companhias, entre as quais muitas líderes de mercado, acomodam-se em antigos processos, certas de que “em time que está ganhando não se mexe”. As melhores soluções de ontem, porém, podem não ser as de amanhã. Em um mercado cada vez mais acirrado, inovar configura-se praticamente como uma questão de sobrevivência. Inovação por si só, entretanto, não garante a liderança de mercado. Propostas inovadoras, que deveriam contribuir com o desenvolvimento dos negócios, muitas vezes acabam morrendo, numa espécie de “momento eureca” isolado.
Por isso, é preciso saber inovar, encarando o processo criativo como uma questão estratégica. Criatividade também requer planejamento, gerenciamento, controle e, sobretudo, financiamento. Só assim é possível transformar novas ideias em lucro. Em diversos países, o setor governamental também pode estimular o empreendedorismo e a inovação com redução de impostos para atividades de pesquisa e desenvolvimento, proteção da propriedade intelectual e processos de patentes mais simplificados.
Mas quebrar velhos padrões de comportamento e inovar dentro de uma instituição não é fácil, sobretudo se ela for uma grande corporação. São poucas as empresas que vão além das soluções mais comuns, e a maioria centraliza o processo criativo apenas em seus líderes ou proprietários. Ou seja, pouco ou nada se faz para a institucionalização de processos inovadores ao longo de toda a estrutura corporativa.
O problema se agrava à medida que o tamanho das corporações aumenta. As grandes organizações crescem e ficam cada vez mais complexas, tornando ainda mais difícil a geração de novas ideias. É natural: grandes e sólidas corporações tendem a reforçar aspectos nos quais já tiveram sucesso no passado e, após tantos investimentos, pode ser difícil identificar novas oportunidades. Com suas estruturas mais rígidas, as grandes empresas devem estar atentas para não frustrar o “espírito” empreendedor.
Por outro lado, as pequenas e médias empresas vêm se mostrando globalmente mais abertas a novas ideias e têm apostado com mais força em inovações que não sejam apenas incrementais. Por isso, o segmento de middle market é um grande catalisador de inovações, oportunidades e novos mercados.
Em ambos os casos, a forma de se estimular a inovação também precisa ser renovada – principalmente nos países americanos. Pesquisa realizada pela Ernst & Young sobre empreendedorismo e inovação mostrou que, nos países do continente americano, a maioria aposta apenas na contratação de pessoas criativas. Em outras regiões, como Ásia, Europa, Oriente Médio, Índia e África, as empresas preferem desenvolver alianças com novos parceiros ou deslocar uma parte da equipe com foco em inovação. Outras soluções citadas pelo estudo são oferecer recompensa financeira como incentivo à criatividade e trabalhar com agências e firmas especializadas em inovação.
Destarte, cada vez mais, torna-se imperativo descentralizar o processo criativo e fazer com que ele alcance toda a instituição e os mercados regionais, não ficando estanque, por exemplo, apenas nos setores de pesquisa e desenvolvimento. A melhor maneira de uma empresa incentivar o pensamento criativo é investir em seus próprios colaboradores. Incentivar as pessoas a explorar ideias que envolvam riscos e recompensas, mas com a segurança e o apoio de uma estrutura mais ampla e bem estabelecida, é a essência do que significa ser um empreendedor.
Inovação e empreendedorismo dentro das organizações não deve ser um ato de altruísmo, mas uma sólida estratégia de negócios – algo vital ao sucesso da companhia. Um processo criativo conectado ao lucro colabora para que a empresa sustente sua trajetória de crescimento, mantenha vantagem competitiva e garanta seu próprio futuro.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Como investir em tempos de crise?

Com o sistema financeiro em crise, investir – prática que normalmente já gera inúmeras dúvidas, principalmente na cabeça de quem não é muito acostumado com esse mercado – se torna uma atividade ainda mais meticulosa. Qualquer passo em falso pode complicar bastante a vida de qualquer um.
Pensando nesse público, o economista Marcos Silvestre lançou o livro "Investimentos à prova de crise", em que aponta os melhores caminhos (e as melhores formas de percorrê-los) para se investir nessa fase de turbulências econômicas.
Para Silvestre, a grande chave é não querer ganhar especulando com a situação. "Evite, por exemplo, a tentação de querer comprar ações baratas para revendê-las mais caras pouco tempo depois", afirma, para depois complementar: "especuladores podem até ganhar muito dinheiro tentando atuar nestas 'brechas' de mercado, mas também perdem grandes quantias, e por isso precisam ter grandes capitais para bancarem sua estratégia investidora oportunidade'.
Veja abaixo a íntegra da entrevista que Silvestre concedeu ao Administradores:
Como proteger seus investimentos dos efeitos da crise?
Não tente ganhar especulativamente com a crise, e você também não perderá com ela. Evite, por exemplo, a tentação de querer comprar ações baratas para revendê-las mais caras pouco tempo depois. Sim, crises fazem as ações na bolsa apresentarem grande volatilidade de preços, com fortes quedas e abruptas altas subsequentes, o que abre margem para a atuação de especuladores. E especuladores podem até ganhar muito dinheiro tentando atuar nestas "brechas" de mercado, mas também perdem grandes quantias, e por isso precisam ter grandes capitais para bancarsua estratégia investidora oportunidade.
Já o pequeno (ou o médio) investidor, que disponha de pelo menos alguns poucos milhares de reais para aplicar no mercado de ações por ano, pode perfeitamente formar uma carteira de ações de primeira linha no longo prazo (acima de cinco anos) como estratégia para juntar um capital e realizar um grande sonho, como comprar um carro, uma casa, ou se aposentar com o respaldo de uma boa reserva financeira. Com isso, mesmo em tempos de crise, este investidor poderia perfeitamente ganhar uma média de rentabilidade líquida real mensal de 0,60%, algo equivalente a seis vezes o que lhe paga a caderneta de poupança, e com a grande segurança de somente investir em ativos financeiros de grande qualidade no longo prazo, ou seja, em ações das maiores e mais lucrativas empresas brasileiras negociadas na bolsa de valores.
Em tempos de crise, investir no longo prazo é a melhor opção?
No ano passado, as ações das grandes e sólidas empresas brasileiras mais negociadas na Bovespa fecharam todas com prejuízo. Isto, apesar de todas apresentarem grandes lucros, algumas até com lucratividade histórica recorde. Isto deverá ocorrer novamente em 2011, e talvez até em 2012. Mas uma incoerência como esta – ações de excelentes empresas, que vão muito bem, se desvalorizarem ano após ano – não pode perdurar no longo prazo, acima de cinco anos, simplesmente porque assim tais ações ficarão baratas de mais e, sendo a nossa Bovespa uma bolsa muito globalizada, o investidor internacional entrará comprando fortemente, no que será prontamente acompanhado pelo investidor local. Este mecanismo natural de incremento na demanda quando o preço cai demais é que mantém uma ação no longo prazo pagando em termos líquidos e nominais (sem descontar inflação) pelo menos o dobro que a caderneta de poupança. Desde que seja uma ação com grande liquidez, desde que esteja entre a mais negociadas da Bovespa, naturalmente.
O brasileiro sabe investir, conhece as opções?
O brasileiro médio até pode chegar a ser um investidor eventual, mas não é um investidor de fato, não tem planos de investimento que lhe permitam realizar seus grandes sonhos de compra e consumo aplicando uma mensalidade numa determinada aplicação, juntando dinheiro e ganhando juros para formar uma "bolada" e depois comprar à vista e com desconto. Assim, acaba sendo forçado a fazer uma nova dívida (crediário, financiamento) para conquistar qualquer bem de maior valor, deixando de embolsar um belo desconto à vista e ainda por cima pagando uma montanha de juros neste que é o país recordista mundial em juros reais praticados ao consumidor. Não ter uma cultura investidora custa muito dinheiro e qualidade de vida ao brasileiro padrão.
Quanto às ações, nos "anos de ouro" da Bovespa – de 2003 a 2008 – muitos investidores de pequeno porte "entusiastas" chegaram a entrar no mercado empolgados com as expressivas recorrentes altas. Mais de um terço deles já abandonou o mercado acionário desde então, e muitos hoje ainda estão lá, mas contrariados. Isso é um erro, porque o ganho que se deve esperar com ações não é aquele de alta porcentagem num curto período de tempo, mas o de uma "pequena" diferença na rentabilidade mensal nominal média com relação às aplicações conservadoras (Ex.: 1,10% líquidos mensais nas ações X 0,60% na poupança) que representará uma grande diferença na rentabilidade líquida real mensal – já descontada a inflação – que é a dimensão que deve realmente interessar para o investidor (Ex.: 0,60% líquidos das ações X 0,10% da poupança, descontada a inflação que é de 0,50% para ambas).
Se aplicarmos R$ 200 por mês na poupança com rentabilidade líquida real de 0,10% durante cinco anos, teremos R$ 12.400 acumulados (e devidamente corrigidos pela inflação acumulada) ao final do período, num ganho de R$ 400. Se o mesmo valor for destinado para quaisquer ações de grande liquidez da Bovespa, com ganho líquido real mensal de 0,60%, o mesmo esforço poupador e investidor mensal tem grandes chances de resultar no acúmulo de R$ 14.500, com ganho de R$ 2.500, o que dá mais de seis vezes o ganho acumulado da poupança, com a segurança de se investir somente em "blue chips", as ações mais cobiçadas do mercado.
Investimentos mais rentáveis podem ter seus riscos minimizados ou você acredita que quanto mais rentável for mais risco um investimento corre?
Há no mercado financeiro uma máxima de bom senso que dita o seguinte: "Quanto maior o risco, maior o retorno". O que não pode acontecer é seguir essa máxima cegamente e passar a acreditar que, expondo-se a risco, seu dinheiro estará naturalmente fadado a render mais. Na prática, a pior maneira de tentar comprar uma rentabilidade diferenciada é se predispor a pagar com a moeda da segurança. Agindo assim você entregará antecipadamente o "ouro" sem a menor garantia de que a tal aplicação arriscada lhe trará "diamantes" em retorno por tamanho desprendimento. Diferentemente do que corre por aí, ser dinâmico nos seus investimentos e rentabilizar bem não tem nada a ver com expor-se a risco tentando lucrar mais, pois uma postura investidora de alto risco pode afastar o aplicador da busca inteligente por aplicações que conciliem segurança elevada com retorno diferenciado, exatamente como os títulos públicos do Tesouro Direto e as ações de boas empresas brasileiras compradas via Home Broker.
O segredo do investidor dinâmico está, portanto, em fazer um bom plano de investimento para cada grande sonho que tiver, e assim identificar corretamente o prazo de realização de cada plano, buscando então a aplicação que melhor remunera em prazo equivalente, sem expor seu dinheiro a riscos. Assim, para planos de dois a cinco anos, dê preferência, por exemplo, à aplicação em títulos públicos, que podem pagar entre duas a três vezes o que lhe dá a poupança. Já para prazo superior a cinco anos, prefira as ações de grande liquidez negociadas na Bovespa, podendo assim ganhar seis vezes – ou mais – o que embolsa com a caderneta. Pense nas aplicações financeiras como o veículo que o levará ao seu destino, a realização do seu sonho: se for muito pertinho, vá a pé (de caderneta), um pouco mais longe, vá de carro (títulos públicos), e mais longe ainda, vá de avião (ações líquidas da Bovespa). 

Dicas de Empreendedorismo com Eike Batista


Na vida dos mega ricos não existe engarrafamento, fila, nem aeroporto lotado, nem voo atrasado. No escritório, uma parede rabiscada com projetos para multiplicar a fortuna.

Eike Batista, o homem mais rico do Brasil, tem 50 R$ bilhões. Dez zeros antes da vírgula. Você ficou impressionado com aquele carrinho de supermercado cheio de dinheiro apreendido do jogo do bicho no mês passado no Rio? Pois o dinheiro de Eike Batista daria 13 mil carrinhos daqueles - que enfileirados, coladinhos, iriam de um lado ao outro da ponte Rio-Niterói.

São necessários tantos bilhões para ser feliz? “Essas coisas já transcenderam. Não é isso. Eu me considero um criador de riqueza como um compositor compõe uma música. As minhas notas por acaso são dinheiro”, explica Eike. A sinfonia da multiplicação começou cedo - e seu símbolo, o “x”, sinal de “vezes”, está nos nomes de todas as empresas .

Nos anos 70, o garoto rico não se acanhou de vender seguros de porta em porta na Alemanha, onde fazia faculdade de engenharia. “É uma febre, você pega uma febre de querer continuar nessa independência financeira”.

E a faculdade na Europa foi trocada pela selva brasileira, em busca de ouro. “Eu tive muita sorte, porque em um ano e meio, eu cheguei a comprar US$ 60 milhões em ouro e fiquei com a margem líquida de US$ 6 milhões. Então, com 23 anos. Nada mal”, brinca Eike. Jovem, milionário e ainda ambicioso.

Veja a definição de Eike Batista do significa empreender: “Empreender nada mais é do que identificar ineficiências, falta de qualidade de produtos e fazer algo melhor. E melhor de tudo é fazer algo melhor e mais barato. Se você conseguir combinar essas duas coisas, você vai ganhar muito dinheiro”.

O empreendedor Eike investiu em pesquisa para saber o potencial de um garimpo e depois mecanizou a produção. “Agora, eu, obviamente, subestimei logística, logística na Amazônia, doenças, malária, gente mesmo. Você botar um negócio que nunca tinha sido feito antes. A mina era tão rica, que ela aguentou todos os meus desaforos. E aí tem um aprendizado. Quer dizer, encare negócios para empreender que tenham gordura, margens altas, margens de lucro potencial altas”, explica Eike.

O aprendizado com a mina foi o primeiro passo para uma visão de negócios que Eike Batista chama de 360° - e que está detalhada em um livro escrito em parceria com o jornalista Roberto D'Ávila. A ideia é que todos os aspectos do negócio precisam ser levados em conta antes de começar um empreendimento. Daí os 360°. “Eu sempre fui buscar o máximo de conhecimento possível para errar menos”, explica.

Embarcamos no jato privado de Eike – e depois no helicóptero particular – para ver um projeto que para ele exemplifica o conceito. “Nós estamos construindo o maior estaleiro das Américas no Rio”, conta. Além do estaleiro, Eike constrói um parque industrial e o maior porto do país no norte do estado. Tudo vai dar uns US$ 40 bilhões. A área das obras é tão grande que precisamos visitar de ônibus.

“Dentro do complexo, nós teremos 160 km de estradas pavimentadas”, anuncia Eike. Já em janeiro, ele garante que sua empresa vai produzir os primeiro barris de petróleo de uma companhia privada brasileira. E no segundo semestre, grandes navios devem começar a atracar no pier, que avança 3 quilômetros mar adentro.

Nem todo mundo aprecia esse gosto pela grandiosidade. Os ambientalistas, por exemplo, o acusam de ter incentivado o uso no Brasil, como fonte de energia, do carvão: o grande vilão do aquecimento global.

Alguns empresários também dizem que seus negócios são de altíssimo risco. A maior parte do dinheiro foi levantada na bolsa de valores. Ele diz que os investidores confiam nele por seu passado. “A minha história não é a história só dos últimos dez anos. É uma história de 30 anos. Até o ano 2000, eu era conhecido como o marido da Luma de Oliveira. E não pelas nove minas que eu criei do zero. Minas de ouro gigantescas, muita riqueza criada. Eu apareci como se tivesse caído do céu”, explica.

A história do casamento com a modelo Luma de Oliveira durou 13 anos. Ao lado dela, no mundo das celebridades, Eike sempre posava como coadjuvante. Do casamento, ficaram dois filhos. No escritório, fotos da família e evidências de que ele não dispensa uma ajuda do além. Só se senta de frente para a porta. De amuletos, tem dois guerreiros incas - do império do ouro - e um elefante indiano.

A superstição se estende ao 63 - número da lancha com a qual bateu o recorde mundial de velocidade. E a partir de então, o número da sorte do bilionário Eike Batista, que se admite competitivo: “Eu diria que aceito quase qualquer desafio”. Principalmente no mundo dos negócios.


Quais são as principais dicas para quem quer ser um empreendedor? 
Você tem que ter disciplina, uma boa ideia e, depois da boa ideia, elaborar um plano de negócios muito detalhado.

Mas e quem não tem uma boa idéia? Pode ser empreendedor? 
Pode. Eu falo muito sobre isso, é estudar a possibilidade de uma franquia. O iniciante deveria começar por aí. E daí vai ver que a pessoa vai criando novas ideias. Depois que você começa a tocar uma lojinha, seja do que for, você tem aquele aprendizado do dia a dia, que vale muito.

Outra dica do administrador Eike é delegar funções e cobrar resultados. 
Eu não tenho o mínimo problema de delegar. Agora, cobro muito. É fácil você cobrar. Eu gosto muito de checar, então isso obriga todo mundo a ser transparente.

Eike faz de seus executivos sócios, com ações do grupo. E incentiva a distribuição de lucros para empregados. Isso vale também para os pequenos empresários? 
Claro. Até o dono da padaria deveria pegar uns 20% lá e distribuir para os funcionários. Faz um efeito inacreditável.

E se precisar de um sócio? 
Sócios você tem que eventualmente buscar aquela pessoa para te complementar, algo que você não sabe fazer. Agora, a busca desse sócio eu diria que está ligada à sorte na vida. Como casamento, não é eterno.

Seu objetivo é em bilhões, em obras. Onde é que Eike Batista quer chegar? 
O objetivo é ser respeitado. Ter respeito. Da pessoa mais graduada do meu país até o mais humilde.

Respeito que ele tenta conquistar com projetos pelo Rio de Janeiro, como a despoluição da Lagoa Rodrigo de Freitas e doação de dinheiro para a pacificação das favelas. 
Nós estamos contribuindo com R$ 20 milhões por ano nos próximos quatro anos para fazer tudo acontecer.

Qual é a sua maior vaidade? 
Ah, eu gosto de cuidar de mim, normal. Isso começa com saúde e também aparência.

O senhor já fez plástica?
Sim, fiz a pálpebra, fiz implante de cabelo. É sofrido, dolorido, viu? Espero que em breve cheguem células-tronco para não ser tão dolorido. Eu não recomendo.

Eike já é o oitavo homem mais rico do mundo, segundo a prestigiada revista americana Forbes. E já estabeleceu prazo para ser o primeiro: “2015, 2016”. Tão rápido? “Você acha rápido? É muito tempo”.

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