sexta-feira, 13 de julho de 2012

8 razões por que todas as empresas devem publicar conteúdo para competir online


O poder do marketing online de conteúdo já é conhecido por todos. Não apenas dentre os “marketeiros”, mas também por executivos e financeiros de empresas. Isso se reflete no artigo de Joe Pulizzi, Coca-Cola bets the farm on content marketing: content 2020. É verdade que alguns nichos da indústria podem alcançar a excelência online sem publicar toneladas de conteúdo. No entanto, assim que a primeira empresa desse nicho começar a publicar frequentemente, o sucesso que os outros alcançaram vai começar a diminuir.
Além disso, considere também que o uso da internet pelo celular está para tomar o mercado dos computadores.

O modo como as pessoas vão a lojas, compram e pesquisam produtos e serviços atualmente (e daqui pra frente) exige que as empresas produzam conteúdo na Internet se elas quiserem ser encontradas e consideradas.

Abaixo estão oito razões por que empresas devem usar o marketing de conteúdo para competir na Internet.

1) Custo: De acordo com o HubSpot, o custo por lead do inbound marketing é 62% menor do que o custo do outbound marketing tradicional. Conteúdo é o fundamento do inbound marketing. Que tipo de desvantagem competitiva uma empresa enfrentaria se um de seus concorrentes gastasse tão menos por leads?
2) Tráfego / Leads / Clientes: Como demonstrado no The content marketing manifesto, o marketing de conteúdo influencia diretamente o tráfego de websites, leads e clientes que um domínio de internet alcança. Ele afeta substancialmente o tráfego orgânico, direto, social e referencial com o passar do tempo.
3) SEO: Com a atualização do Google dos mecanismos de buscas, o conteúdo nunca foi tão importante para o sucesso do Search Engine Optimization (SEO). Empresas que investem no marketing de conteúdo robusto vão certamente se dar bem no Search Result Position Tool (Serps) do Google.
4) SERM: Marketing de conteúdo é a melhor ferramenta de Search Engine Reputation Management (SERM – Gerenciamento de Reputação de Mecanismo de busca) que existe. Empresas com campanhas populares e robustas de marketing de conteúdo não precisam se preocupar muito com mecanismos de buscas contendo links negativos ou blasfemos. A maior parte deles não vai ser acessada.
5) Influência online: O status de liderança e a influência online de uma marca sofrem impacto direto do alcance das mídias sociais, tráfego de website e replicações online. Todos esses fatores são alavancados com a publicação de conteúdo.
6) Construção / Fortalecimento de marca: Como bom marketing de conteúdo traz muito tráfego para websites e engajamento em mídias sociais, faz sentido que muitas pessoas se deparem com a marca com mais frequência, propositalmente ou não.
7) “Esculpindo” sentimentos: Se uma empresa não conta sua história, outra pessoa vai contar. Utilizando marketing de conteúdo, uma empresa se torna proativa e “esculpe” seu próprio sentimento online em vez de confiar em outras pessoas que tenham pouco ou nenhum investimento no sucesso da empresa.
8) Marketing de mídias sociais. Existem três tipos de conteúdo que são compartilhados em mídias sociais: o conteúdo do publicador, outros conteúdos e conversas. Outros conteúdos e conversas não geram campanhas consistentes e mensuráveis. No entanto, conteúdo produzido para a campanha vai trazer tráfego web, leads e clientes de um modo muito mais previsível. Isso também traz fãs e constrói uma comunidade em torno do conteúdo.

Mecanismos de busca, mídias sociais e internet pelo celular mudaram como as pessoas tomam decisões. Sem volta. As empresas não podem mais dizer que seus alvos demográficos não estão conectados. De acordo com a última pesquisa da Pew Internet Research, mais de 50% das pessoas com 65 anos ou mais estão online. As empresas podem escolher não estar online, mas a maior parte das recompensas será dada àquelas que escolhem estar online e usam marketing de conteúdo.

Publicado originalmente em Inglês no Blog da KunoCreative. Confira o artigo aqui.

Moda ganha cada vez mais espaço no e-commerce


O e-commerce de moda não para de crescer é o que revela pesquisa feita pelo Mercado Livre, uma das maiores empresas de comércio eletrônico da América Latina. A pesquisa aponta que mais da metade dos usuários da plataforma compram roupas e acessórios pela internet. Segundo o levantamento, 51,4% dos usuários declararam que fazem compram roupas pela web com frequência, enquanto 18,3% costumam comprar eventualmente.
A pesquisa ainda aponta que no e-commerce de moda, o preço é o principal fator para 71% dos entrevistados na hora da compra, já 47,4% admitem que a variedade de modelos disponíveis são determinantes para aquisição do produto. 28% dos entrevistados costumam gastar entre R$100 a R$200 reais em roupas por mês.
Novas ferramentas para o e-commerce de moda
“O segmento de moda tem apresentado um crescimento representativo e, a médio-prazo, deve se tornar um dos mais relevantes para o comércio eletrônico. Oferecer uma melhor experiência de navegação para este público tem sido uma prioridade para o Mercado Livre e, pensando nisso, desenvolvemos novas funcionalidades nos anúncios, como a possibilidade de definir as disponibilidades de cores e tamanhos de sapatos oferecidos”, afirmou a gerente de desenvolvimento de vendedores do Marketplace do Mercado Livre, Flávia Marcon.
Considerando o ranking de produtos mais vendidos no Mercado Livre, o e-commerce de moda vem registrando um crescimento acelerado. Em 2008, a única categoria de roupa que constava entre as “Top 10” eram as camisas de times de futebol (oitava posição). No levantamento de 2011, a categoria de calçados, roupas e bolsas estava em quinta posição.
Internet é fonte de consulta no e-commerce de moda
A pesquisa também apontou que os óculos de sol foram os produtos campeões de vendas do setor nos primeiros cinco meses de 2012, ultrapassando a marca de 82 mil artigos negociados. Em seguida, aparecem as categorias de camisetas e artigos esportivos, seguidos por tênis e sapatos masculinos, tênis e sapatos femininos, camisas masculinas, bonés, chapéus e gorros, relógios de luxo, vestidos e anéis.
Aproximadamente 75% dos entrevistados disseram consultar sites de notícias e blogs na hora de escolher o que vão vestir, fazendo que a rede seja a principal fonte de informação não apenas na hora de comprar, mas na busca de informações sobre moda. As vitrines de lojas são boas opções para 46,5% e os programas de TV para 40,5%.
Fonte: Blog do E-commerce

5 dúvidas sobre a hora de fazer propaganda de sua empresa


No momento de divulgar sua empresa é comum que haja dúvidas em relação ao marketing do seu negócio. Aqui, apresentamos cinco dúvidas frequentes e dicas para iniciar uma boa divulgação.                                                                                                                                               
1. Qual é o momento de começar a divulgar o meu negócio?
Um negócio só deve ser divulgado se tiver condições de atender à demanda criada pela divulgação. A ansiedade por divulgar um negócio que ainda não está pronto pode matá-lo antes do nascimento.
2. Como aumentar a visibilidade do meu negócio?
É possível fazer divulgação de qualidade com pouco dinheiro. É recomendável buscar um profissional com experiência na área. Privilegie a internet e as redes sociais. Campanhas virais podem ser um sucesso se bem elaboradas e com bons produtos.
3. O que é posicionamento estratégico?
É a definição da atividade, dos produtos ou dos serviços oferecidos e do público-alvo e da imagem desejados. É importante precisar também o que não fará parte das atividades de sua empresa, o que exige mais disciplina estratégica do que pode parecer.
4. Tenho que desenvolver uma estratégia para a internet?
Não necessariamente, mas não se esqueça de que cada vez mais a internet faz parte do dia a dia das pessoas. Não vale a pena desperdiçar a oportunidade de se comunicar de forma barata com muitas pessoas ao mesmo tempo.
5. Não tenho uma boa rede de relacionamentos. Como ampliá-la?
A rede de relacionamentos não deve estar restrita a potenciais clientes. Estabelecer contato com outros empreendedores, pessoas que colaboram com o empreendedorismo e investidores sempre ajudará o crescimento de seu negócio. Participe de treinamentos, palestras, concursos e debates promovidos pelos vários agentes incentivadores do empreendedorismo.

Fonte: Movimento Empreenda

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Biblioteca virtual sobre empreendedorismo já está no ar

O Sebrae criou um aplicativo que disponibiliza as publicações da instituição para os usuários de tablets. A biblioteca virtual permite o acesso a documentos, vídeos, fotos e gráficos animados sobre pequenos negócios. O acesso é gratuito e pode ser feito pela Apple – AppStore – ou pelo Google Play, no caso dos aparelhos com sistema operacional Android.

Batizada de Sebraeteca, a biblioteca virtual traz novas opções para quem se interessa pelo tema empreendedorismo. Segundo a gerente-adjunta de Capacitação Empresarial, Olívia Castro, o aplicativo significa um importante passo para o Sebrae no mundo digital. “A instituição inova ao apostar nos dispositivos móveis porque proporciona o acesso fácil e rápido, pelo público interessado, às publicações que a instituição produz”, avalia. Para ela, uma das vantagens é que a ferramenta evita o uso de papel, o que contribui com o meio ambiente.
Além de texto, as publicações disponibilizadas por meio da Sebraeteca contam com vídeos, álbuns de fotos, diagramas, ilustrações interativas e outros elementos multimídia que oferecem uma nova experiência de uso, ultrapassando as fronteiras do livro convencional.
Quem baixar os dispositivos acessa, por enquanto, uma pesquisa da instituição sobre sustentabilidade nas micro e pequenas empresas e 20 ideias de negócios sustentáveis sugeridas pelo Sebrae, por ocasião da Rio+20. A partir das próximas semanas, novos conteúdos serão inseridos na Sebraeteca.

Fonte: Agência Sebrae de Notícias

Sensor do Ipea prevê expansão de 2,8% do PIB em 2012

O setor produtivo brasileiro ainda espera um crescimento de 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012. É o que revela o Sensor Econômico divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento refere-se ao terceiro bimestre do ano (maio/junho). Houve queda nas estimativas na comparação com o bimestre anterior, quando o Sensor projetava uma expansão do PIB para este ano de 3,2%. O Sensor Econômico traz as projeções bimestrais das entidades associativas do setor produtivo sobre vários indicadores econômicos. A pesquisa inclui entidades empresariais da agricultura, indústria e do comércio e serviços e de trabalhadores.

A expectativa das entidades consultadas ainda é superior às do mercado e do próprio Banco Central, que previu no último relatório de inflação um crescimento de 2,5% do PIB para este ano. O mercado financeiro, segundo pesquisa Focus divulgada nesta semana pelo BC, reduziu a previsão de expansão do PIB em 2012 para 2,05%.
Com relação à inflação, o Sensor Econômico do Ipea aponta para uma taxa de 5% neste ano. No segundo bimestre do ano, a previsão era bem próxima a isso, de 5,1%. As entidades associativas do setor produtivo preveem que a taxa básica de juros (Selic) para este ano será de 8%, ou seja, ainda esperam um corte da taxa de 0,5 ponto porcentual, já que a Selic atualmente está em 8,5% ao ano. Na pesquisa anterior divulgada pelo Ipea, a projeção para a Selic era de 9%.
Para a taxa de câmbio, as entidades consultadas projetaram cotação de R$ 1,93 por dólar no final de ano, frente R$ 1,80 por dólar na edição anterior do estudo. Sobre a variação do investimento, o Sensor Econômico apurou uma estimativa de aumento de 5,1% ante 5,7% projetado no segundo bimestre do ano.
As entidades consultadas preveem para este ano uma geração de 1,6 milhão de empregos formais, segundo o Sensor do terceiro bimestre. No bimestre anterior, a expectativa era de uma criação de 1,8 milhão de postos de empregos formais.
Comércio Exterior - Com relação ao comércio exterior, a expectativa das entidades associativas do setor produtivo é de um volume de exportações de US$ 265 bilhões neste ano (a projeção anterior era de US$ 268 bilhões). O valor é bem próximo à meta fixada para as vendas externas este ano pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), de US$ 264 bilhões. No entanto, nesta semana, o próprio MDIC já admitiu que a meta de exportação pode ser revista em razão da crise internacional.
A pesquisa do Ipea aponta ainda para uma estimativa de importações neste ano de US$ 245 bilhões ante US$ 247 bilhões projetados no bimestre anterior.
Fonte: Agência Estado

Como emplacar ideias



O administrador Rafael Campos, de 24 anos, de São Paulo, hoje sócio da Vtex, desenvolvedora de software para comércio eletrônico, entrou na empresa como estagiário há três anos. Em seis meses de trabalho, percebeu que um sistema que a companhia estava criando não daria retorno. A partir daí, passou a sugeris mudanças no projeto para os líderes. Como moral de estagiário costuma ser baixo, Rafael precisou insistir muito até ser ouvido. De dez reuniões que agendava, oito eram desmarcadas. Quando finalmente emplacou sua ideia, ganhou o respeito dos líderes. Estimulado, fez outras sugestões e, pouco mais de um ano depois, recebeu o convite para ser sócio. "Tenho automotivação suficiente para não desanimar", diz Rafael. 

Hoje, novas ideias valem muito para as organizações porque ajudam tanto na inovação quanto na redução de custos. É comum encontrar lugares que estimulem o funcionário a indicar melhorias, inclusive oferecendo prêmios como dinheiro, bônus, produtos e vale-compras. Além dos ganhos para o negócio, existe a percepção de que ver uma proposta aprovada motiva o empregado, o que contribui para sua permanência no emprego. 

Uma pesquisa da firma de recrutamento Michael Page com 200 profissionais brasileiros mostra que 63% deles reconhecem iniciativas de estímulo a novas ideias onde trabalham. "É o tipo de jogo em que todo mundo sai ganhando", diz Lilian Graziano, professora de gestão de pessoas da escola Trevisan Escola de Negócios, de São Paulo. "A companhia economiza porque retém e deixa as pessoas mais satisfeitas", diz. A pesquisa mostra que 87,7% dos profissionais sentem-se estimulados a dar contribuições. Mesmo que não exista um prêmio material envolvido, propor alternativas traz um outro tipo de benefício ao funcionário: o ganho de visibilidade, que deixa seu nome em evidência e pode definir uma decisão de aumento ou promoção. 

Isso só vai ocorrer, no entanto, se a ideia for verdadeiramente boa. "Quando a empresa cria estímulos para obter sugestões, o número de besteiras aumenta tanto quanto o de material aproveitável", diz Marisabel Ribeiro, consultora de capital humano da Mercer. Para não entrar na lista dos projetos que vão para o lixo, a recomendação é levar o assunto a sério e atentar para os processos que fazem parte de sua rotina. 

A ideia que pode mudar uma rotina ou um produto talvez esteja nos detalhes. Por conhecer bem suas atividades, o profissional está numa posição privilegiada para identificar oportunidades de melhoria. Pequenas medidas que trazem ganhos de eficiência, redução de custos ou maior velocidade são as que mais chamam a atenção. "As organizações têm dificuldade de enxergar onde estão os obstáculos e, se o profissional faz isso, já recebe a atenção do gestor", diz avalia Remulo Farias, diretor de ações estratégicas da Associação Brasileira de Recursos Humanos na Bahia.
Quanto mais números você puder reunir (tempo perdido, recursos desperdiçados etc.), maiores as chances de acerto de sua inovação. Um cuidado importante na hora de vender uma ideia é explicar quem vai se beneficiar com ela e por quê. Buscar essas informações é tarefa do profissional interessado em participar da gestão. Quanto mais claros forem os dados, maior será a certeza de que a ideia realmente vai produzir a melhoria imaginada. E quem trabalha num lugar que não tem canais de comunicação ou mesmo processos definidos para receber a opinião do funcionário? Nesse caso, uma saída é propor o assunto ao chefe. Mas cuidado. 

Planeje a apresentação de maneira que seu trabalho seja reconhecido pelo restante da organização e o mérito fique apenas com seu líder. "Dependendo do chefe, você corre o risco de ele reivindicar a autoria do projeto", diz Antonio Carlos Teixeira, autor do livro Inovação: Como Criar Ideias que Geram Resultados (Ed. Qualitymark). Uma saída é informar outro responsável, além do chefe. Pode ser o RH. Assim a ideia fica mais protegida de um eventual roubo.


Fonte: Administradores.com

Vendas do e-commerce podem alcançar US$ 22 bilhões em 2016, segundo pesquisa


Desde 2005, segundo pesquisa da Bain & Company, as vendas no comércio eletrônico no Brasil crescem anualmente 24,4%. Além disso, o levantamento aponta que em 2016 o segmento tem previsão de faturamento de até US$ 22 bilhões.

Ainda segundo a pesquisa, o varejo em geral teve alta de 11,8% a cada ano. Algumas categorias do e-commerce sobem num ritmo mais acelerado, como é o caso de vestuário, que crescerá a uma média de 30% ao ano até 2016.

No Brasil, o setor representa cerca de 3% do varejo nacional, enquanto em países como Estados Unidos e Inglaterra, esse porcentual gira em torno de 8% a 10%. Aproximadamente 40% dos internautas brasileiros já compraram pela internet, enquanto nos EUA, entre 60% e 65% dos usuários de internet já realizaram alguma aquisição pela web.

Segundo o especialista Gustavo Furtado, CEO da Tricae, "a tendência é que as compras online migrem das categorias atualmente mais procuradas como eletrônicos e livros, para categorias como vestuário, calçados, móveis e artigos infantis, encorajando novas empresas a explorarem esse mercado".

Fonte: Administradores.com

Cresce poder de compra da classe DE no Brasil


A classe DE foi a que mais cresceu em consumo de bens não duráveis no primeiro trimestre de 2012, comparado ao mesmo período de 2011. Nos três primeiros meses, os consumidores da baixa renda passaram de 25% em participação nos gastos para 30%, representando uma expansão de 12%. Os números mostram uma equiparação à classe AB, que caiu de 33% para 30%. A classe C ainda detém a maior fatia da participação dos gastos no Brasil, mesmo tendo saído de 42% para 40%.
Uma das justificativas para a evolução no poder de compra da classe DE foi o crescimento da variedade de produtos adquiridos. Das 78 categorias analisadas pelo estudo trimestral da Kantar Worldpanel, o consumo de 65 delas cresceu nos lares da baixa renda. Em total de unidades adquiridas, 44 categorias apresentaram aumento.
A expansão do consumo também é considerada reflexo do desenvolvimento dos pequenos centros brasileiros, onde 70% da classe DE está presente. Enquanto essas regiões cresceram 13% no primeiro trimestre de 2012, os grandes centros registraram aumento de 9%.

Fonte: Administradores.com

Otimismo marca visão dos empreendedores brasileiros


Um levantamento que reúne informações sobre empreendedorismo em 54 países revela que no Brasil 15 milhões de pessoas possuem um negócio há, no máximo, 3,5 anos ou estão se preparando para isso. O percentual mede a taxa de empreendedorismo nacional. Desse total, 11 milhões estão no mercado há menos de 42 meses e quatro milhões estão envolvidos na criação de um novo negócio.
Os dados constam da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2011 (GEM), realizada anualmente pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro da Qualidade e produtividade (IBQP).
"A maioria dos que estão entrando no mercado como empreendedor é jovem e aposta no crescimento dos negócios nos próximos anos, gerando mais emprego, renda e desenvolvimento ao país", assinala o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Isso porque outro indicador nesse segmento é a proporção dos que pensam em contratar novos funcionários: maior do que a verificada na pesquisa anterior e superior também a dos empreendedores já estabelecidos no mercado.
O otimismo entre os empreendedores brasileiros que criaram um negócio há menos de 3,5 anos é maior que a média dos outros países pesquisados. A GEM 2011 mostra que 58% dos que possuem negócios em estágios iniciais percebem boas oportunidades para os próximos seis meses para começar um negócio na região em que vivem. Entre a população adulta brasileira em geral esse percentual é de 43%, e na média dos 54 países é de 39%.
Apenas 21% dos empreendedores em estágio inicial dizem que o medo de fracassar impediria que começassem um novo negócio. Tanto a população adulta do Brasil em geral como a média dos países pesquisados apresentaram resultados menos otimistas. Os percentuais foram de 35% e 39%, respectivamente.
Oportunidade
A pesquisa constata que no país os negócios são iniciados mais porque os empreendedores detectam uma oportunidade de negócio. Para cada empresa aberta porque o trabalhador teve a necessidade de investir em um negócio próprio, outras 2,24 são iniciadas devido à visão do empreendedor, que enxergou uma oportunidade no mercado.
Foi o que aconteceu com a empresária Ludmilla Diniz, de 31 anos, moradora de Brasília. Em julho de 2011, ela abriu sua primeira empresa, em sociedade com Meire Morais, de 33 anos. Elas inauguraram a Guilda, loja de roupas femininas, com confecção própria. "Vimos que as pessoas de Brasília consomem bastante, mas que o mercado possui poucas possibilidades de roupas feitas na própria cidade. Oferecemos a nossas clientes roupas de qualidade e exclusivas, e acho que as possibilidades de crescimento da loja são enormes", afirma Ludmilla.
Ela nunca havia pensado em empreendedorismo. Formada em Psicologia, trilhou outros caminhos antes de se decidir pelo próprio negócio. "Sempre sonhei com estabilidade, então cheguei a estudar para concurso. Mas um dia percebi que não ia acordar feliz todos os dias se trabalhasse como psicóloga ou no serviço público. Então decidi investir em moda, área de que sempre gostei", conta.
A pesquisa GEM mostra que, assim como Ludmilla e Meire, a maioria dos que iniciam um novo negócio é jovem. Um terço dos novos empreendedores tem entre 25 e 34 anos. Outros 20% têm menos de 24 anos e 25% têm entre 35 e 44 anos. O percentual de empreendedores acima de 45 anos é de 22%.
As donas da Guilda planejam aumentar o quadro atual de funcionários, de três colaboradores. Da mesma forma que elas, 49% dos que estão abrindo um negócio planejam contratar entre um e cinco funcionários nos próximos cinco anos. Em 2010, esse volume era de 40%. Atualmente, apenas 34% não pretendem expandir seus quadros. Já entre os empresários que possuem mais de 42 meses de atividade, a previsão é de que 45% mantenham o quadro de pessoal estável. 

Fonte: Administradores.com

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